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20 de março de 2023

TRANSPORTE

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Prefeitura e ABC dialogam por uma possível prorrogação do contrato por mais 10 anos

Prefeitura e ABC dialogam por uma possível prorrogação do contrato por mais 10 anos

Contrato com concessionária termina em maio de 2024; Prefeitura de Taubaté pode abrir nova licitação ou prorrogar por mais uma década vínculo com empresa, que atua desde 1965

Contrato com concessionária termina em maio de 2024; Prefeitura de Taubaté pode abrir nova licitação ou prorrogar por mais uma década vínculo com empresa, que atua desde 1965

Por Julio Codazzi | 3 dias atrás | Tempo de leitura: 2 min
Taubaté

Por Julio Codazzi
Taubaté

3 dias atrás - Tempo de leitura: 2 min

Divulgação/PMT

Frota de veículos do transporte público de Taubaté

A Prefeitura de Taubaté iniciou conversas com a ABC Transportes para uma possível prorrogação do contrato com a concessionária, que foi firmado em 2009 e se encerra em maio de 2024 – uma cláusula permite a extensão do vínculo por mais 10 anos, desde que haja interesse das duas partes.

A Prefeitura irá questionar agora se a empresa tem interesse na prorrogação nos moldes estabelecidos pelo estudo para a reestruturação do transporte público no município, que foi feito pela Oficina Consultores – a consultoria foi contratada pelo CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina), como contrapartida do banco após a Prefeitura assinar um empréstimo de US$ 60 milhões no fim de 2017.

Em uma primeira etapa, a consultoria fez um diagnóstico do sistema, que apontou problemas como baixa frequência de ônibus e elevados intervalos entre eles. Em uma segunda fase, detalhou propostas de melhoria, como novos trajetos, criação de linhas circulares, construção de estações de conexão no Cecap e na Rodoviária Nova e seccionamento das linhas de menor oferta.

Além disso, para proporcionar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, a consultoria recomendou que a Prefeitura amplie o subsídio ao sistema – desde março de 2021, o município já paga R$ 1,50 a cada passageiro transportado pela concessionária.

Questionada pela reportagem, a ABC informou que “tem interesse na renovação do contrato”, mas desde que seja resolvida a questão do desequilíbrio econômico-financeiro – que poderia ser corrigido, segundo a empresa, caso a Prefeitura adotasse “a tarifa técnica de remuneração calculada pela consultoria”. A concessionária também pleiteou uma mudança na base de cálculo do subsídio, que deixaria de ser o número de passageiros transportados e passaria a ser a quantidade de quilômetros rodados pela frota.

Após a reposta formal da empresa à Prefeitura, o governo José Saud (MDB) irá definir se prorroga o contrato por mais 10 anos ou se abre nova licitação para o serviço.

A Prefeitura de Taubaté iniciou conversas com a ABC Transportes para uma possível prorrogação do contrato com a concessionária, que foi firmado em 2009 e se encerra em maio de 2024 – uma cláusula permite a extensão do vínculo por mais 10 anos, desde que haja interesse das duas partes.

A Prefeitura irá questionar agora se a empresa tem interesse na prorrogação nos moldes estabelecidos pelo estudo para a reestruturação do transporte público no município, que foi feito pela Oficina Consultores – a consultoria foi contratada pelo CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina), como contrapartida do banco após a Prefeitura assinar um empréstimo de US$ 60 milhões no fim de 2017.

Em uma primeira etapa, a consultoria fez um diagnóstico do sistema, que apontou problemas como baixa frequência de ônibus e elevados intervalos entre eles. Em uma segunda fase, detalhou propostas de melhoria, como novos trajetos, criação de linhas circulares, construção de estações de conexão no Cecap e na Rodoviária Nova e seccionamento das linhas de menor oferta.

Além disso, para proporcionar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, a consultoria recomendou que a Prefeitura amplie o subsídio ao sistema – desde março de 2021, o município já paga R$ 1,50 a cada passageiro transportado pela concessionária.

Questionada pela reportagem, a ABC informou que “tem interesse na renovação do contrato”, mas desde que seja resolvida a questão do desequilíbrio econômico-financeiro – que poderia ser corrigido, segundo a empresa, caso a Prefeitura adotasse “a tarifa técnica de remuneração calculada pela consultoria”. A concessionária também pleiteou uma mudança na base de cálculo do subsídio, que deixaria de ser o número de passageiros transportados e passaria a ser a quantidade de quilômetros rodados pela frota.

Após a reposta formal da empresa à Prefeitura, o governo José Saud (MDB) irá definir se prorroga o contrato por mais 10 anos ou se abre nova licitação para o serviço.

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