Um portal afiliado à rede

30 de março de 2023

EMPREGO

EMPREGO

Sete em cada dez contratações no Vale nos últimos três anos foram em serviços e comércio

Sete em cada dez contratações no Vale nos últimos três anos foram em serviços e comércio

Setores foram responsáveis por 80% das admissões de novos empregos na região; salário médio de admissão fica 10% menor

Setores foram responsáveis por 80% das admissões de novos empregos na região; salário médio de admissão fica 10% menor

Por Xandu Alves | 14/03/2023 | Tempo de leitura: 1 min
São José dos Campos

Por Xandu Alves
São José dos Campos

14/03/2023 - Tempo de leitura: 1 min

Divulgação / Claudio Vieira / PMSJC

Contratações em serviços superam as da indústria

Do total de contratações para novos empregos no Vale do Paraíba nos últimos três anos, 77,4% das vagas foram para pessoas empregadas nas áreas de serviços e comércio.

De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, os dois segmentos do mercado contrataram 551 pessoas entre 2020 e 2022. No mesmo período, o Vale registrou um total de 711,7 mil admissões.

Ou seja, de cada 10 contratações feitas no Vale nos últimos três anos, sete foram para cargos no comércio e em serviços. O comércio ficou com 26% das admissões e o setor de serviços, com 51%.

A indústria contratou 88,6 mil pessoas no mesmo período, o que representou 12,4% da totalidade, seguida da construção civil (67,5 mil – 9,4%) e da agropecuária (4.491 – 0,6%).

O total de contratações (711,7 mil) menos o de demissões (670 mil) nos últimos três anos ocasionou um saldo positivo de 41,6 mil empregos, sendo que serviços foi responsável por 21,7 mil vagas do saldo (52%), comércio ficou com 11,5 mil (27,7%), indústria com 4.760 (11,4%), construção civil com 3.262 (7,8%) e a agropecuária com 343 (0,8%).

Os números mostram, cada vez mais, a ascensão de empregos com menor exigência de qualificação e salários mais baixos no Vale, caso dos setores de serviços e comércio, em contraposição à redução de vagas na indústria, cuja renda paga ao trabalhador costuma ser maior.

De acordo com o Caged, isso fez com que o salário médio de admissão caísse de R$ 2.151 em janeiro de 2020 para R$ 1.923 em dezembro de 2022, uma retração de 10,5%.

Do total de contratações para novos empregos no Vale do Paraíba nos últimos três anos, 77,4% das vagas foram para pessoas empregadas nas áreas de serviços e comércio.

De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, os dois segmentos do mercado contrataram 551 pessoas entre 2020 e 2022. No mesmo período, o Vale registrou um total de 711,7 mil admissões.

Ou seja, de cada 10 contratações feitas no Vale nos últimos três anos, sete foram para cargos no comércio e em serviços. O comércio ficou com 26% das admissões e o setor de serviços, com 51%.

A indústria contratou 88,6 mil pessoas no mesmo período, o que representou 12,4% da totalidade, seguida da construção civil (67,5 mil – 9,4%) e da agropecuária (4.491 – 0,6%).

O total de contratações (711,7 mil) menos o de demissões (670 mil) nos últimos três anos ocasionou um saldo positivo de 41,6 mil empregos, sendo que serviços foi responsável por 21,7 mil vagas do saldo (52%), comércio ficou com 11,5 mil (27,7%), indústria com 4.760 (11,4%), construção civil com 3.262 (7,8%) e a agropecuária com 343 (0,8%).

Os números mostram, cada vez mais, a ascensão de empregos com menor exigência de qualificação e salários mais baixos no Vale, caso dos setores de serviços e comércio, em contraposição à redução de vagas na indústria, cuja renda paga ao trabalhador costuma ser maior.

De acordo com o Caged, isso fez com que o salário médio de admissão caísse de R$ 2.151 em janeiro de 2020 para R$ 1.923 em dezembro de 2022, uma retração de 10,5%.

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.

Ainda não é assinante?

Clique aqui para fazer a assinatura e liberar os comentários no site.