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31 de março de 2023

ESPECIAL

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Cartunista Paulo Caruso morre aos 73 anos, em São Paulo

Cartunista Paulo Caruso morre aos 73 anos, em São Paulo

Chargista lutava contra um câncer

Chargista lutava contra um câncer

Por Da redação e agências | 04/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Por Da redação e agências
São José dos Campos

04/03/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Reprodução

Paulo Caruso em seu estúdio

Um dos maiores nomes do cartum brasileiro, Paulo Caruso morreu neste sábado (4), aos 73 anos, em São Paulo. O chargista lutava contra um câncer.

Caruso estava internado no hospital Nove de Julho, na capital paulista, há cerca de um mês, para tratar das complicações decorrentes de um câncer no intestino. A família pediu que ele fosse desentubado para receber os amigos na manhã deste sábado, mas ele não resistiu.

Paulo José de Hespanha Caruso era irmão gêmeo de Chico Caruso, que assina as charges da primeira página do jornal O Globo há 38 anos.

Paulistano, Paulo formou-se na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em 1976, mas não seguiu a carreira de arquiteto.

Nos anos 1960, já havia iniciado a carreira de chargista no Diário Popular. Na década seguinte, colaborou com o semanário de humor "O Pasquim", ícone da resistência à censura durante a ditadura militar, em um time que incluía a nata do cartum brasileiro, com nomes como Ziraldo, Jaguar, Henfil, Millôr Fernandes, Fortuna e Reinaldo Figueiredo.

Em 1981, na revista Careta, inaugurou com Alex Solnik a página de humor Bar Brasil, que posteriormente migrou para a revista Senhor. Em 1988, passa a publicar a coluna de humor "Avenida Brasil" na revista Isto É, em que permaneceu até 2006.

Neste ano, passou a publicar a página na revista "Domingo", do Jornal do Brasil. Em 2015, foi para a revista Época. Paulo Caruso também colaborou em veículos como o jornal Folha de S. Paulo e a revista Veja, e publicações especializadas em humor, como Circo, Chiclete com Banana, Geraldão e Pasquim 21.

Com a verve política afiada em seus desenhos, Paulo notabilizou-se também por fazer charges ao vivo durante as entrevistas do programa "Roda Viva", desde a estreia da atração, em 1986, na TV Cultura (SP).

As charges, tanto dos entrevistados no centro da roda quanto dos entrevistadores na bancada, acompanhadas das frases mais emblemáticas ditas por eles, viraram uma das principais marcas do programa.

Um dos maiores nomes do cartum brasileiro, Paulo Caruso morreu neste sábado (4), aos 73 anos, em São Paulo. O chargista lutava contra um câncer.

Caruso estava internado no hospital Nove de Julho, na capital paulista, há cerca de um mês, para tratar das complicações decorrentes de um câncer no intestino. A família pediu que ele fosse desentubado para receber os amigos na manhã deste sábado, mas ele não resistiu.

Paulo José de Hespanha Caruso era irmão gêmeo de Chico Caruso, que assina as charges da primeira página do jornal O Globo há 38 anos.

Paulistano, Paulo formou-se na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em 1976, mas não seguiu a carreira de arquiteto.

Nos anos 1960, já havia iniciado a carreira de chargista no Diário Popular. Na década seguinte, colaborou com o semanário de humor "O Pasquim", ícone da resistência à censura durante a ditadura militar, em um time que incluía a nata do cartum brasileiro, com nomes como Ziraldo, Jaguar, Henfil, Millôr Fernandes, Fortuna e Reinaldo Figueiredo.

Em 1981, na revista Careta, inaugurou com Alex Solnik a página de humor Bar Brasil, que posteriormente migrou para a revista Senhor. Em 1988, passa a publicar a coluna de humor "Avenida Brasil" na revista Isto É, em que permaneceu até 2006.

Neste ano, passou a publicar a página na revista "Domingo", do Jornal do Brasil. Em 2015, foi para a revista Época. Paulo Caruso também colaborou em veículos como o jornal Folha de S. Paulo e a revista Veja, e publicações especializadas em humor, como Circo, Chiclete com Banana, Geraldão e Pasquim 21.

Com a verve política afiada em seus desenhos, Paulo notabilizou-se também por fazer charges ao vivo durante as entrevistas do programa "Roda Viva", desde a estreia da atração, em 1986, na TV Cultura (SP).

As charges, tanto dos entrevistados no centro da roda quanto dos entrevistadores na bancada, acompanhadas das frases mais emblemáticas ditas por eles, viraram uma das principais marcas do programa.

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