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27 de março de 2023

ECOTAUBATÉ

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Contrato da limpeza urbana em Taubaté fica 30% mais caro; custo extra é de R$ 25 mi/ano

Contrato da limpeza urbana em Taubaté fica 30% mais caro; custo extra é de R$ 25 mi/ano

Custo mensal do contrato com EcoTaubaté passou de R$ 6,9 milhões para R$ 9,1 milhões; município alega que reajustes que deviam ter sido aplicados em 2021 e 2022 estavam represados

Custo mensal do contrato com EcoTaubaté passou de R$ 6,9 milhões para R$ 9,1 milhões; município alega que reajustes que deviam ter sido aplicados em 2021 e 2022 estavam represados

Por Julio Codazzi | 03/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Taubaté

Por Julio Codazzi
Taubaté

03/03/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Divulgação/PMT

Caminhão da coleta seletiva em Taubaté

O contrato entre a Prefeitura de Taubaté e o consórcio EcoTaubaté, responsável pela limpeza urbana no município, ficou 30,25% mais caro.

Com o aumento, que foi autorizado em fevereiro, o custo mensal passou de R$ 6,997 milhões para R$ 9,114 milhões – uma diferença de R$ 2,117 milhões a cada mês, ou de R$ 25,4 milhões por ano.

Questionado pela reportagem, o governo José Saud (MDB) alegou que esse aumento no custo é decorrente de reajustes que não foram aplicados no contrato nos dois últimos anos. “Foi realizada a regularização de percentuais de reajustes devidos e não aplicados na sua integralidade ao longo dos anos de 2021 e 2022. Na prática, o percentual de reajuste acumulado devido para fins de regularização dos anos de 2021 e 2022 é de 26% aproximadamente”, afirmou a Secretaria de Serviços Públicos.

CONTRATO.
O contrato da Prefeitura com a EcoTaubaté foi assinado em maio de 2016, com duração de 30 anos e custo de mais de R$ 2 bilhões no período – esse era o valor inicial, quando o custo mensal era de R$ 5,827 milhões.

O contrato previa uma série de investimentos, que não saíram do papel - dentre eles, uma ação que possibilitasse redução de 10% da massa recolhida das ruas (como uma termelétrica que produziria energia a partir da queima do lixo domiciliar, por exemplo), uma unidade de compactação de resíduos sólidos domiciliares, uma usina de compostagem para transformar resíduos de feiras livres e das podas em adubo orgânico, uma autoclave (para lixo hospitalar) e uma usina de reciclagem de entulho da construção civil.

Em 2020, no primeiro ano da pandemia, o governo Ortiz Junior (PSDB) reduziu em 34% (R$ 2 milhões ao mês, na época) o valor do contrato por 110 dias, o que levou à demissão de 140 funcionários da EcoTaubaté e prejudicou serviços como coleta seletiva, capina e varrição no período. Saud chegou a anunciar que faria o mesmo entre setembro e dezembro de 2021, mas não levou a ideia adiante.

O contrato entre a Prefeitura de Taubaté e o consórcio EcoTaubaté, responsável pela limpeza urbana no município, ficou 30,25% mais caro.

Com o aumento, que foi autorizado em fevereiro, o custo mensal passou de R$ 6,997 milhões para R$ 9,114 milhões – uma diferença de R$ 2,117 milhões a cada mês, ou de R$ 25,4 milhões por ano.

Questionado pela reportagem, o governo José Saud (MDB) alegou que esse aumento no custo é decorrente de reajustes que não foram aplicados no contrato nos dois últimos anos. “Foi realizada a regularização de percentuais de reajustes devidos e não aplicados na sua integralidade ao longo dos anos de 2021 e 2022. Na prática, o percentual de reajuste acumulado devido para fins de regularização dos anos de 2021 e 2022 é de 26% aproximadamente”, afirmou a Secretaria de Serviços Públicos.

CONTRATO.
O contrato da Prefeitura com a EcoTaubaté foi assinado em maio de 2016, com duração de 30 anos e custo de mais de R$ 2 bilhões no período – esse era o valor inicial, quando o custo mensal era de R$ 5,827 milhões.

O contrato previa uma série de investimentos, que não saíram do papel - dentre eles, uma ação que possibilitasse redução de 10% da massa recolhida das ruas (como uma termelétrica que produziria energia a partir da queima do lixo domiciliar, por exemplo), uma unidade de compactação de resíduos sólidos domiciliares, uma usina de compostagem para transformar resíduos de feiras livres e das podas em adubo orgânico, uma autoclave (para lixo hospitalar) e uma usina de reciclagem de entulho da construção civil.

Em 2020, no primeiro ano da pandemia, o governo Ortiz Junior (PSDB) reduziu em 34% (R$ 2 milhões ao mês, na época) o valor do contrato por 110 dias, o que levou à demissão de 140 funcionários da EcoTaubaté e prejudicou serviços como coleta seletiva, capina e varrição no período. Saud chegou a anunciar que faria o mesmo entre setembro e dezembro de 2021, mas não levou a ideia adiante.

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