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ACESSIBILIDADE
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Cidades e países apostam na mobilidade para todos, com inclusão de passageiros
Cidades e países apostam na mobilidade para todos, com inclusão de passageiros
Integração de meios de transporte é meta de municípios do Brasil e cidades pelo mundo
Integração de meios de transporte é meta de municípios do Brasil e cidades pelo mundo
Por Xandu Alves | 05/03/2023 | Tempo de leitura: 4 min
São José dos Campos
Divulgação / Claudio Vieira / PMSJC

O movimento é plural.
Todos têm direito à mobilidade, e esta tem o dever de incluir àqueles que estão fora do sistema.
Bicicleta dentro de ônibus, do metrô? Carros de aplicativo fornecendo demanda para trens? Esses são exemplos reais já consagrados em vários países do mundo, que transformaram em política pública o incentivo ao uso coletivo e compartilhado dos meios de transporte.
No ano passado, o prefeito de São José dos Campos, Anderson Frias (PSD), esteve em Barcelona, na Espanha, participando do maior evento mundial de cidades inteligentes.
Segundo ele, a mobilidade é uma constante nessas localidades, que chegaram à conclusão de que a maneira como as pessoas se deslocam dentro das cidades impacta todo o resto da vida em sociedade, da saúde ao bem-estar individual.
“Ganhamos um prêmio como a cidade destaque em ação em mobilidade urbana. E aí são várias ações: calçadas acessíveis, guias rebaixadas, plano macroviário, o sistema viário com os três eixos de educação, fiscalização e obras, com as intervenções viárias para melhorar a circulação”, disse Farias.
“É preciso cuidar dos pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas. São investimentos em todas as áreas. Colocando o pé para fora de casa já se está falando de mobilidade”, completou.
De Barcelona, Anderson trouxe a certeza de que medidas tomadas em São José capacitam a cidade a ter uma mobilidade cada vez mais inclusiva e, portanto, coletiva. O déficit é na educação para a mobilidade segura.
“Ruas bem sinalizadas, seguras, ciclovias e semáforos inteligentes. O que aprendemos lá fora, e que precisamos melhorar aqui, é a educação para o trânsito. Isso faz uma grande diferença e salva vidas. Na Europa, uma placa de pare é para parar de verdade, aqui as pessoas só desaceleram”, disse.
Copenhague, capital da Dinamarca, é mundialmente famosa pela cultura de valorização da bicicleta. Metade da população usa a bike para ir ao local de trabalho e estudo diariamente. Para tanto, uma estrutura permite fácil acesso às vias centrais.
Um sistema de sinais de tráfego inteligentes identifica a aproximação de ciclistas e sua quantidade. Então, o sinal fecha para que os ciclistas completem o cruzamento com segurança, o que incentiva o uso de bicicletas.
INTEGRAÇÃO
Na Alemanha, o governo investe em na construção de ciclovias e no planejamento de vias para bicicletas e pedestres. Atualmente, 13% das rotas são feitas de bike e a taxa de tráfego a pé equivale à de automóveis.
Em 10 anos, o transporte coletivo alemão fez crescer em 20% a demanda de passageiros. A partir de 2012, o país decidiu substituir a frota de veículos por carros elétricos e já são quase 1 milhão registrados, mas ainda distante da frota de 48 milhões de carros. O desafio é grande.
O sistema de transporte público na Holanda oferece modais diferentes, como trem, metrô, bondes elétricos, ônibus urbanos e regionais, barcos, centrais de táxi e os Thalys, trens de alta velocidade que se conectam a outros países.
A China vem investindo em um sistema de mobilidade para que todos se desloquem com rapidez e qualidade. Eles adotaram o sistema MTR (Mass Transit Railway), um tipo de trem ultrarrápido que se desloca por todas as áreas urbanizadas de Hong Kong e seus arredores. São 220 quilômetros de extensão e 159 estações.
Além de Barcelona, a cidade de Londres é referência mundial na integração de modais. A população pode baldear entre os meios de transporte de forma rápida e fácil usando um mesmo cartão, que dá acesso a metrô, ônibus, trens e barcos. Também há a opção de fazer todo ou parte dos trajetos de bicicleta. A cidade conta com sistema público de aluguel de bicicletas e pedágio para restringir a circulação de carros no centro.
MOBILIDADE REGIONAL
A Linha Verde em São José dos Campos tornou-se referência para um projeto de mobilidade regional na RMVale, para unir o transporte entre as cidades. “É superpositiva e acima da expectativa o funcionamento da Linha Verde”, disse Anderson Farias, prefeito de São José.
Taubaté prepara um pacote de medidas para o transporte público, que deve ser implantado até a metade deste ano. Entre as ações, estão a implantação de um anel viário, alterações do trânsito na região central, construção do viaduto na região industrial do Una e o projeto cicloviário.
“O município iniciou a elaboração de diversos projetos de curto, médio e longo prazo, visando o crescimento inteligente e a mobilidade urbana planejada da cidade para os próximos 15 a 20 anos”, disse Tiago Dias, secretário de Mobilidade Urbana de Taubaté.
O movimento é plural.
Todos têm direito à mobilidade, e esta tem o dever de incluir àqueles que estão fora do sistema.
Bicicleta dentro de ônibus, do metrô? Carros de aplicativo fornecendo demanda para trens? Esses são exemplos reais já consagrados em vários países do mundo, que transformaram em política pública o incentivo ao uso coletivo e compartilhado dos meios de transporte.
No ano passado, o prefeito de São José dos Campos, Anderson Frias (PSD), esteve em Barcelona, na Espanha, participando do maior evento mundial de cidades inteligentes.
Segundo ele, a mobilidade é uma constante nessas localidades, que chegaram à conclusão de que a maneira como as pessoas se deslocam dentro das cidades impacta todo o resto da vida em sociedade, da saúde ao bem-estar individual.
“Ganhamos um prêmio como a cidade destaque em ação em mobilidade urbana. E aí são várias ações: calçadas acessíveis, guias rebaixadas, plano macroviário, o sistema viário com os três eixos de educação, fiscalização e obras, com as intervenções viárias para melhorar a circulação”, disse Farias.
“É preciso cuidar dos pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas. São investimentos em todas as áreas. Colocando o pé para fora de casa já se está falando de mobilidade”, completou.
De Barcelona, Anderson trouxe a certeza de que medidas tomadas em São José capacitam a cidade a ter uma mobilidade cada vez mais inclusiva e, portanto, coletiva. O déficit é na educação para a mobilidade segura.
“Ruas bem sinalizadas, seguras, ciclovias e semáforos inteligentes. O que aprendemos lá fora, e que precisamos melhorar aqui, é a educação para o trânsito. Isso faz uma grande diferença e salva vidas. Na Europa, uma placa de pare é para parar de verdade, aqui as pessoas só desaceleram”, disse.
Copenhague, capital da Dinamarca, é mundialmente famosa pela cultura de valorização da bicicleta. Metade da população usa a bike para ir ao local de trabalho e estudo diariamente. Para tanto, uma estrutura permite fácil acesso às vias centrais.
Um sistema de sinais de tráfego inteligentes identifica a aproximação de ciclistas e sua quantidade. Então, o sinal fecha para que os ciclistas completem o cruzamento com segurança, o que incentiva o uso de bicicletas.
INTEGRAÇÃO
Na Alemanha, o governo investe em na construção de ciclovias e no planejamento de vias para bicicletas e pedestres. Atualmente, 13% das rotas são feitas de bike e a taxa de tráfego a pé equivale à de automóveis.
Em 10 anos, o transporte coletivo alemão fez crescer em 20% a demanda de passageiros. A partir de 2012, o país decidiu substituir a frota de veículos por carros elétricos e já são quase 1 milhão registrados, mas ainda distante da frota de 48 milhões de carros. O desafio é grande.
O sistema de transporte público na Holanda oferece modais diferentes, como trem, metrô, bondes elétricos, ônibus urbanos e regionais, barcos, centrais de táxi e os Thalys, trens de alta velocidade que se conectam a outros países.
A China vem investindo em um sistema de mobilidade para que todos se desloquem com rapidez e qualidade. Eles adotaram o sistema MTR (Mass Transit Railway), um tipo de trem ultrarrápido que se desloca por todas as áreas urbanizadas de Hong Kong e seus arredores. São 220 quilômetros de extensão e 159 estações.
Além de Barcelona, a cidade de Londres é referência mundial na integração de modais. A população pode baldear entre os meios de transporte de forma rápida e fácil usando um mesmo cartão, que dá acesso a metrô, ônibus, trens e barcos. Também há a opção de fazer todo ou parte dos trajetos de bicicleta. A cidade conta com sistema público de aluguel de bicicletas e pedágio para restringir a circulação de carros no centro.
MOBILIDADE REGIONAL
A Linha Verde em São José dos Campos tornou-se referência para um projeto de mobilidade regional na RMVale, para unir o transporte entre as cidades. “É superpositiva e acima da expectativa o funcionamento da Linha Verde”, disse Anderson Farias, prefeito de São José.
Taubaté prepara um pacote de medidas para o transporte público, que deve ser implantado até a metade deste ano. Entre as ações, estão a implantação de um anel viário, alterações do trânsito na região central, construção do viaduto na região industrial do Una e o projeto cicloviário.
“O município iniciou a elaboração de diversos projetos de curto, médio e longo prazo, visando o crescimento inteligente e a mobilidade urbana planejada da cidade para os próximos 15 a 20 anos”, disse Tiago Dias, secretário de Mobilidade Urbana de Taubaté.
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