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Cortando o Vale, Trem-Bala tem projeto autorizado pela ANTT e volta a ser debatido
Cortando o Vale, Trem-Bala tem projeto autorizado pela ANTT e volta a ser debatido
Lançado pela 1ª vez em 2010, projeto do Trem-Bala volta a ser debatido no país, com autorização da ANTT
Lançado pela 1ª vez em 2010, projeto do Trem-Bala volta a ser debatido no país, com autorização da ANTT
Por Xandu Alves | 05/03/2023 | Tempo de leitura: 3 min
São José dos Campos
Divulgação

O Vale do Paraíba está na rota do projeto do novo Trem-Bala entre São Paulo e Rio de Janeiro da empresa TAV Brasil, que prevê 380 quilômetros de extensão para ligar as duas principais capitais do país, tendo a região como maior corredor.
O projeto foi aprovado em fevereiro pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), que autorizou que a TAV Brasil a construir e explorar o projeto de trem de alta velocidade entre as duas capitais pelo período de 99 anos. O objetivo seria o transporte de passageiros.
De acordo com os documentos protocolados na ANTT, a empresa ainda precisa buscar um investidor para tirar o projeto do papel. Segundo a TAV Brasil, a ideia é usar 20% do seu capital próprio e 80% via financiamento. O custo do projeto é estimado em R$ 50 bilhões.
Para tanto, a empresa informou que pretende recorrer a financiamentos de fundos de pensão, investidores nacionais e internacionais, BNDES e agências multilaterais de crédito.
Criada em 2021 com o propósito de atuar com trens de alta velocidade, a TAV Brasil tem um capital social de apenas R$ 100 mil.
No caso do Trem-Bala brasileiro, não se trata de um projeto em regime de concessão, mas de autorização, que é mais flexível. Não há necessidade de licitação, bastando à empresa apresentar um projeto que seja aprovado pela agência reguladora.
Foi o caso da TAV Brasil. A empresa entrou com o pedido para explorar o Trem-Bala entre o Rio e São Paulo em fevereiro de 2022, mas somente concluiu o envio de toda a documentação necessária em janeiro deste ano.
O modelo tem gerado críticas de especialistas no setor. Eles apontam que há um risco de "projetos fantasmas", ou seja, que no papel estão corretos, mas que não encontram investidores devido à ausência de viabilidade econômico-financeira.
A TAV pediu autorização da ANTT para construir uma linha férrea de cerca de 380 quilômetros de extensão, com quatro estações inicialmente previstas. A estimativa é que a viagem entre São Paulo e Rio seja feita em 1h30. Ainda não foi divulgado o cronograma para a execução do projeto, que só deve começar a operação a partir de 2032.
O planejamento da empresa prevê que, a princípio, as estações funcionem na Zona Oeste do Rio e na Zona Norte de São Paulo, longe dos centros das duas cidades. Segundo a proposta, isso reduziria os custos.
A ideia de ligar as duas principais cidades do país por um Trem-Bala foi do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), ainda em seu segundo mandato, em 2010. À época, o objetivo era deixar a obra pronta para as Olimpíadas do Rio, em 2016. Mas o projeto não saiu do papel, especialmente por dificuldades em tornar a iniciativa rentável.
ESTAÇÃO NO VALE
O projeto do trem de alta velocidade ligando São Paulo ao Rio de Janeiro foi lançado pela primeira vez no último ano do segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A previsão era de 511 quilômetros ligando as capitais e indo até Campinas.
O custo estimado era de R$ 35,6 bilhões. O estudo apontava nove estações, entre elas em São José dos Campos e Aparecida. O preço máximo da tarifa previsto no edital era de R$ 0,49 por quilômetro. A passagem entre São Paulo e Rio ficaria em torno de R$ 199, com duração de 1 hora e 40 minutos.
O Vale do Paraíba está na rota do projeto do novo Trem-Bala entre São Paulo e Rio de Janeiro da empresa TAV Brasil, que prevê 380 quilômetros de extensão para ligar as duas principais capitais do país, tendo a região como maior corredor.
O projeto foi aprovado em fevereiro pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), que autorizou que a TAV Brasil a construir e explorar o projeto de trem de alta velocidade entre as duas capitais pelo período de 99 anos. O objetivo seria o transporte de passageiros.
De acordo com os documentos protocolados na ANTT, a empresa ainda precisa buscar um investidor para tirar o projeto do papel. Segundo a TAV Brasil, a ideia é usar 20% do seu capital próprio e 80% via financiamento. O custo do projeto é estimado em R$ 50 bilhões.
Para tanto, a empresa informou que pretende recorrer a financiamentos de fundos de pensão, investidores nacionais e internacionais, BNDES e agências multilaterais de crédito.
Criada em 2021 com o propósito de atuar com trens de alta velocidade, a TAV Brasil tem um capital social de apenas R$ 100 mil.
No caso do Trem-Bala brasileiro, não se trata de um projeto em regime de concessão, mas de autorização, que é mais flexível. Não há necessidade de licitação, bastando à empresa apresentar um projeto que seja aprovado pela agência reguladora.
Foi o caso da TAV Brasil. A empresa entrou com o pedido para explorar o Trem-Bala entre o Rio e São Paulo em fevereiro de 2022, mas somente concluiu o envio de toda a documentação necessária em janeiro deste ano.
O modelo tem gerado críticas de especialistas no setor. Eles apontam que há um risco de "projetos fantasmas", ou seja, que no papel estão corretos, mas que não encontram investidores devido à ausência de viabilidade econômico-financeira.
A TAV pediu autorização da ANTT para construir uma linha férrea de cerca de 380 quilômetros de extensão, com quatro estações inicialmente previstas. A estimativa é que a viagem entre São Paulo e Rio seja feita em 1h30. Ainda não foi divulgado o cronograma para a execução do projeto, que só deve começar a operação a partir de 2032.
O planejamento da empresa prevê que, a princípio, as estações funcionem na Zona Oeste do Rio e na Zona Norte de São Paulo, longe dos centros das duas cidades. Segundo a proposta, isso reduziria os custos.
A ideia de ligar as duas principais cidades do país por um Trem-Bala foi do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), ainda em seu segundo mandato, em 2010. À época, o objetivo era deixar a obra pronta para as Olimpíadas do Rio, em 2016. Mas o projeto não saiu do papel, especialmente por dificuldades em tornar a iniciativa rentável.
ESTAÇÃO NO VALE
O projeto do trem de alta velocidade ligando São Paulo ao Rio de Janeiro foi lançado pela primeira vez no último ano do segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A previsão era de 511 quilômetros ligando as capitais e indo até Campinas.
O custo estimado era de R$ 35,6 bilhões. O estudo apontava nove estações, entre elas em São José dos Campos e Aparecida. O preço máximo da tarifa previsto no edital era de R$ 0,49 por quilômetro. A passagem entre São Paulo e Rio ficaria em torno de R$ 199, com duração de 1 hora e 40 minutos.
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CARLOS VAGNER PEREIRA DIAS
05/03/2023Elias Adriano dos Santos
05/03/2023