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23 de março de 2023

CHUVAS

CHUVAS

Volta de chuva aumenta tensão em São Sebastião; resgate ainda procura desaparecido

Volta de chuva aumenta tensão em São Sebastião; resgate ainda procura desaparecido

Saldo da tragédia chega a 64 mortos em São Sebastião e um em Ubatuba e mais de 1.000 desabrigdos

Saldo da tragédia chega a 64 mortos em São Sebastião e um em Ubatuba e mais de 1.000 desabrigdos

Por Xandu Alves | 04/03/2023 | Tempo de leitura: 3 min
São José dos Campos

Por Xandu Alves
São José dos Campos

04/03/2023 - Tempo de leitura: 3 min

Divulgação / Governo de SP

Estragos da chuva em São Sebastião

Da lama ao caos.

A volta da chuva forte a São Sebastião nesta semana prejudicou o trabalho de resgate e preocupou ainda mais a já combalida população nas áreas de risco.

Região mais afetada pelo temporal há duas semanas, a Vila Sahy voltou a ter ruas alagadas e a encher de lama, para desespero de moradores que tentam retornar às casas.

De acordo com boletim do governo estadual, a devastadora precipitação de 683 milímetros de chuva no acumulado de 24 horas deixou saldo de 65 pessoas mortas, sendo 64 em São Sebastião e uma em Ubatuba.

O retorno da chuva obrigou a interrupção temporária do trabalho de equipes das forças de segurança e resgate, que procuram um homem desaparecido no bairro Vila Baleia Verde, em São Sebastião.

Técnicos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e do Corpo de Bombeiros detectaram instabilidade no solo devido às chuvas que continuam na região. Após pausar as buscas por 48 horas, os trabalhos foram retomados na sexta (3).

Dos 65 óbitos causados pela tragédia, 57 corpos já foram identificados e liberados para sepultamento. Trata-se de 21 homens, 17 mulheres e 19 crianças. Oito corpos retirados da lama seguem ainda sem identificação, aumentando a tensão entre familiares e amigos dos atingidos pela tempestade.

Atualmente, no estado, a prioridade segue no socorro às vítimas e no atendimento aos 1.076 desabrigados, 1.090 desalojados, a maior parte deles em São Sebastião.

FAMÍLIAS

O governo estadual também começou a transferir famílias abrigadas nas escolas Instituto Verdescola, Henrique Tavares e na Creche do Sahy, todas na Barra do Sahy, em São Sebastião, para hotéis e pousadas da costa sul do Litoral Norte que firmaram parceria com o Estado.

São mais de 4.000 leitos oferecidos pela rede hoteleira, segundo o governo. A Polícia Militar tem feito a remoção das vítimas da tragédia, priorizando pessoas com deficiência e acamadas. A meta é acomodar os mais de 824 desabrigados em São Sebastião. Eles também vão receber três refeições por dia.

“A iniciativa possibilitará o retorno às aulas nas escolas que estavam servindo de abrigo até agora. No início da semana, 84 pessoas já haviam sido encaminhadas a um hotel disponibilizado por uma instituição financeira”, informou mo governo estadual.

Em outra frente, o governo Tarcísio de Freitas avalia cinco terrenos em São Sebastião, indicados pela prefeitura, para receber as construções de moradias e abrigar as vítimas da tragédia.

Os terrenos estão nos bairros de Topolândia (região central), Vila Sahy e na praia de Maresias. Há impasses judiciais e administrativos em algumas das localidades, com existência de vegetação nativa que obriga o licenciamento ambiental e pode atrasar a construção das novas casas.

Integrantes da prefeitura avaliam que o terreno de Topolândia é o que tem menos entraves para o início das construções.

A escolha das áreas se deu pela proximidade com as moradias originais, para evitar grandes deslocamentos da população atingida pelas fortes chuvas.

Segundo o governo, técnicos da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado) vão analisar os terrenos e definir quantas moradias cada um comporta e o perfil do empreendimento. Não há data prevista para começo das obras.

Na última sexta-feira (24), o governo estadual encaminhou pedido de desapropriação de área de 10,6 mil metros quadrados na Vila Sahy, cuja propriedade é privada.

Da lama ao caos.

A volta da chuva forte a São Sebastião nesta semana prejudicou o trabalho de resgate e preocupou ainda mais a já combalida população nas áreas de risco.

Região mais afetada pelo temporal há duas semanas, a Vila Sahy voltou a ter ruas alagadas e a encher de lama, para desespero de moradores que tentam retornar às casas.

De acordo com boletim do governo estadual, a devastadora precipitação de 683 milímetros de chuva no acumulado de 24 horas deixou saldo de 65 pessoas mortas, sendo 64 em São Sebastião e uma em Ubatuba.

O retorno da chuva obrigou a interrupção temporária do trabalho de equipes das forças de segurança e resgate, que procuram um homem desaparecido no bairro Vila Baleia Verde, em São Sebastião.

Técnicos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e do Corpo de Bombeiros detectaram instabilidade no solo devido às chuvas que continuam na região. Após pausar as buscas por 48 horas, os trabalhos foram retomados na sexta (3).

Dos 65 óbitos causados pela tragédia, 57 corpos já foram identificados e liberados para sepultamento. Trata-se de 21 homens, 17 mulheres e 19 crianças. Oito corpos retirados da lama seguem ainda sem identificação, aumentando a tensão entre familiares e amigos dos atingidos pela tempestade.

Atualmente, no estado, a prioridade segue no socorro às vítimas e no atendimento aos 1.076 desabrigados, 1.090 desalojados, a maior parte deles em São Sebastião.

FAMÍLIAS

O governo estadual também começou a transferir famílias abrigadas nas escolas Instituto Verdescola, Henrique Tavares e na Creche do Sahy, todas na Barra do Sahy, em São Sebastião, para hotéis e pousadas da costa sul do Litoral Norte que firmaram parceria com o Estado.

São mais de 4.000 leitos oferecidos pela rede hoteleira, segundo o governo. A Polícia Militar tem feito a remoção das vítimas da tragédia, priorizando pessoas com deficiência e acamadas. A meta é acomodar os mais de 824 desabrigados em São Sebastião. Eles também vão receber três refeições por dia.

“A iniciativa possibilitará o retorno às aulas nas escolas que estavam servindo de abrigo até agora. No início da semana, 84 pessoas já haviam sido encaminhadas a um hotel disponibilizado por uma instituição financeira”, informou mo governo estadual.

Em outra frente, o governo Tarcísio de Freitas avalia cinco terrenos em São Sebastião, indicados pela prefeitura, para receber as construções de moradias e abrigar as vítimas da tragédia.

Os terrenos estão nos bairros de Topolândia (região central), Vila Sahy e na praia de Maresias. Há impasses judiciais e administrativos em algumas das localidades, com existência de vegetação nativa que obriga o licenciamento ambiental e pode atrasar a construção das novas casas.

Integrantes da prefeitura avaliam que o terreno de Topolândia é o que tem menos entraves para o início das construções.

A escolha das áreas se deu pela proximidade com as moradias originais, para evitar grandes deslocamentos da população atingida pelas fortes chuvas.

Segundo o governo, técnicos da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado) vão analisar os terrenos e definir quantas moradias cada um comporta e o perfil do empreendimento. Não há data prevista para começo das obras.

Na última sexta-feira (24), o governo estadual encaminhou pedido de desapropriação de área de 10,6 mil metros quadrados na Vila Sahy, cuja propriedade é privada.

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