22 de dezembro de 2025
INVESTIGAÇÃO

Polícia prende suspeito de matar dentista achado carbonizado

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Arquivo Pessoal
Suspeito de matar dentista de Amparo foi preso em São Paulo após investigação do DEIC Campinas.

Polícia Civil prendeu neste domingo (21) o principal suspeito de assassinar o dentista Marcelo Bacci Coimbra, de 42 anos, morador de Amparo, cujo corpo foi encontrado carbonizado em Sumaré, após mais de uma semana de desaparecimento. A prisão ocorreu na região da Consolação, na capital paulista, durante ação da 1ª Delegacia de Investigações Gerais do DEIC Campinas, vinculada ao Deinter-2.

Segundo a investigação, o suspeito teve a prisão temporária decretada pela Vara do Júri da Comarca de Hortolândia. Ele é apontado como autor do homicídio e da ocultação do cadáver. Após ser localizado, foi levado ao 4º Distrito Policial da Consolação, onde prestou depoimento aos delegados responsáveis pelo caso.

De acordo com a apuração, Marcelo foi morto na noite de 7 de dezembro, no interior de um estabelecimento em Hortolândia. No dia seguinte, o corpo e o veículo da vítima teriam sido incendiados, numa tentativa de dificultar a identificação e eliminar vestígios do crime. Após os fatos, o suspeito deixou a região e passou a se esconder na capital paulista.

O caso teve a confirmação, na quinta-feira (18), de que o corpo encontrado carbonizado na região da Vila Soma, em Sumaré, era o dentista. A identificação só foi possível por meio de exame de DNA, devido ao estado avançado de carbonização.

As investigações começaram após familiares registrarem o desaparecimento e comunicarem movimentações bancárias atípicas na conta da vítima. O rastreamento dessas transações levou os investigadores a testemunhas em São Paulo. O celular de Marcelo, encontrado abandonado, também foi determinante para reconstruir os últimos passos antes do crime.

Testemunhas relataram que o dentista esteve com o suspeito na noite do desaparecimento e que ambos passaram por um motel antes de deixar o local juntos. Ao menos quatro reconhecimentos formais reforçaram os indícios reunidos no inquérito.