Dados do Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) apontam que ao longo do ano de 2025, foram registradas 19 mil autuações relacionadas à alcoolemia.
O número é um recorde, fruto de uma atuação intensificada em operações de fiscalização.
Foram 795 mil veículos abordados em quase 1.250 operações em São Paulo com intenção de coibir a direção sob efeito de álcool, um dos comportamentos mais letais no trânsito.
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Tanto a recusa ao teste do bafômetro quanto a direção sob efeito de álcool, quando o teste indica até 0,33 mg de álcool por litro de ar, são consideradas infrações gravíssimas, com multa de R$ 2.934,70 e suspensão da CNH por 12 meses.
No caso de reincidência no período de um ano, o valor da multa dobra para R$ 5.869,40, podendo o motorista enfrentar um processo de cassação definitiva do direito de dirigir se esgotados os recursos.
Quando o índice no etilômetro é igual ou superior a 0,34 mg, o ato é classificado como crime de trânsito, levando o motorista à condução ao distrito policial, onde pode ser condenado a até três anos de detenção.
Além das severas punições financeiras e administrativas, a fiscalização preserva a vida.
Dirigir sob efeito de álcool compromete reflexos e a percepção de perigo, transformando o veículo em uma ameaça não apenas para o condutor, mas para passageiros, pedestres e todos que compartilham as vias.
A conscientização é o único caminho para reverter a letalidade no trânsito.
Escolher não beber antes de dirigir é um compromisso direto com a segurança coletiva e a prevenção de tragédias.