21 de dezembro de 2025
EM FRANCA

Homem agride adolescente que cai desacordado em formatura

Por Laís Bachur | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Reprodução/Google Maps
Escola Estadual 'Adelmo Francisco da Silva', em Franca

Uma confusão durante um evento de formatura na Escola Estadual “Adelmo Francisco da Silva”, no bairro São Domingos, em Franca, gerou revolta entre pais, alunos e familiares na noite de terça-feira, 16. Durante o tumulto, um adolescente de 15 anos foi agredido por um homem adulto e chegou a ficar desacordado dentro da escola.

Segundo testemunhas, o evento transcorria normalmente quando o garoto estava com outros adolescentes no andar superior do prédio. Em determinado momento, um homem subiu até o local e desferiu um soco no jovem, que caiu ao chão, causando pânico entre os presentes.

Uma avó que acompanhava a formatura do neto e preferiu não se identificar relatou com indignação o que presenciou. "Um rapazinho de 15 anos estava com a turminha dele lá em cima, no segundo andar, sentado na mureta, enchendo a paciência, coisa de adolescente mesmo. Aí um senhor apelou, subiu lá, deu um soco no menino e o derrubou lá de cima.”

A mulher afirmou que o adolescente caiu desacordado no chão e que o agressor conseguiu fugir. “O menino caiu de uma altura enorme e ficou desacordado. Ninguém conseguiu pegar o cara, ele fugiu. E o menino continuou desacordado".

"Você acredita que a escola ainda queria continuar com a formatura? Os pais começaram a ir embora, todo mundo assustado, as crianças em choque, meus netos ficaram muito abalados", completou.

Ainda segundo a avó, o adolescente sofreu fratura na clavícula devido à queda. "Olha, o ser humano está deixando de ser humano, viu?", concluiu.

Estado

A Secretaria Estadual de Educação confirmou o registro da ocorrência e informou que a escola prestou todo o apoio necessário, incluindo o acionamento do socorro. O adolescente foi encaminhado à Santa Casa de Franca, onde recebeu atendimento médico.

De acordo com a secretaria, nem o adolescente nem o agressor têm vínculo com a escola, e o homem envolvido não é funcionário da unidade. Segundo a pasta, a prioridade foi garantir o atendimento médico imediato ao menor.

A Polícia deve investigar o caso para identificar o agressor e apurar as circunstâncias da agressão.