19 de dezembro de 2025
OPINIÃO

A vida pode nos devolver o canto também?

Por Agostinho Rodrigues Júnior | O autor é bauruense nato um Peregrino e colaborador de opinião
| Tempo de leitura: 2 min

Essas são partes de algumas das belas canções que constantemente se ouvia no Brasil.  “Vou deixar a vida me levar pra onde ela quiser... Skank”
“Eu levo essa vida do jeito que ela me levar... Benito de Paula”.

Hoje, no entanto, penso que a vida vem sendo levada não mais das maneiras como as letras das  belas canções brasileira diziam. Os meios e as maneiras são outras. Diríamos que por demais  estranhas. Fato é que o que nos chama bastante a atenção em dias atuais, e as pessoas de mais  idade haverão de se lembrarem disso. “Houve uma época em que constante encontrávamos  pessoas andando nas ruas, e ainda com o tom da voz baixa, cantando... Era nítido vermos  homens andando pelas ruas assoviando.” Mas porque hoje não se tem mais isso? Uma vez eu  estava com um amigo andando pela calçada quando nos deparamos com um certo senhor  cantando. Meu amigo, imediatamente me disse: - Esse ai já está louco!

- Opa, mas como assim? O simples fato de uma pessoa estar assoviando ou cantando pela rua é  sinônimo de loucura?

- Ah, me desculpa. Não foi bem isso que eu quis dizer!

Então pela nossa amizade eu lhe disse: - Sabe de uma coisa. Estamos num momento muito  louco, caótico e por demais estranho. Estamos sendo constantemente bombardeados por  informações do tipo. O deputado “desviou” tanto milhões, o Governador está “desviando”  milhões, o Prefeito está com projetos voltados aos interesses “escusos...” A pergunta que fica é.  Quando é que o povo voltará a cantar e assoviar novamente?

Vendo os noticiários, tem cidadãos que se intitulam pastores-deputados, dizendo palavras que  não condizem com o título ao qual se esconde. O que o Cristo ressurreto falaria e faria nos  lugares aonde esses tais cidadãos se aglomeram? Será que tais pessoas que alto se proclamam  pastores não estão usurpando aquele espaço na mente de milhares, que outrora cantavam e  assoviavam, mas que hoje, infelizmente e tristemente, somente e simplesmente ouvem.

Desperta tu que dormes ou que estais sempre dormindo!