13 de dezembro de 2025
INVESTIGADO

Engenheiro joga bombinhas em crianças em praça de Taubaté

Por Jesse Nascimento | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Homem de 62 anos é investigado por lesão corporal tentada contra menores de 14 anos

Um engenheiro jogou bombinhas em crianças em Taubaté, na praça Antônio Naldi, em Quiririm. A ação virou caso de polícia. O homem é investigado por lesão corporal qualificada tentada contra menores de 14 anos. O boletim de ocorrência foi registrado pela GCM (Guarda Civil Municipal) e pela Polícia Civil. Nenhuma das crianças ficou ferida.

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De acordo com o boletim da Delegacia Seccional de Taubaté, o investigado é um engenheiro, de 62 anos, que mora de frente à praça. Ele teria arremessado “bombinhas” na direção de crianças que brincavam no parquinho na noite de 4 de dezembro, mas a ocorrência só foi registrada na manhã desta sexta-feira (12).

As mães dos meninos chamaram a GCM e, dias depois, procuraram o plantão policial para registrar a ocorrência de lesão corporal tentada contra os filhos.

O boletim de ocorrência classifica o caso como crime tentado de lesão corporal, na forma qualificada, por envolver vítimas menores de 14 anos. O fato foi registrado como de autoria conhecida, tendo o engenheiro apontado como investigado.

Segundo o histórico anexado ao BO, a GCM foi acionada via CGI (Centro de Gestão Integrada) por volta das 18h10 para atender um a desentendimento entre moradores na praça.

Ao chegar ao local, os guardas ouviram o relato de uma das mães, que afirmou que um morador do local teria arremessado bombinhas na direção de crianças que brincavam no parquinho.

No relato de uma mãe, registrado pela GCM e transcrito no boletim da Polícia Civil, ela afirma que “o morador de uma residência, por volta das 18h10, soltou bombinhas nas crianças que estavam brincando no parquinho”, e que não seria a primeira vez que isso aconteceria, mas “agora ele usou meios criminais”.

O engenheiro, por sua vez, disse em depoimento que o alarme da casa disparou, ele foi desligar o equipamento, viu nas câmeras “um monte de gente no portão”, ligou para a Polícia Militar e permaneceu dentro do imóvel aguardando atendimento, sem admitir ter jogado qualquer artefato.

Apesar da tipificação inicial como lesão corporal qualificada tentada, o próprio boletim ressalta que nenhuma das crianças ficou ferida. As vítimas não compareceram ao plantão policial para exame de corpo de delito, e a Polícia Civil registra expressamente que “nenhuma vítima foi lesionada pelo suposto ocorrido”.

Com isso, o caso segue como investigação de crime tentado, em que o suposto ato (jogar bombinhas visando assustar ou causar dano) é apurado, mas não houve resultado lesivo. A solução indicada no documento é de encaminhamento à delegacia da área do fato, que deve aprofundar a apuração, ouvir outras testemunhas e verificar se há imagens de câmeras de segurança que confirmem ou não a versão de que o engenheiro jogou bombinhas nas crianças.