20 de dezembro de 2025
HOSTILIDADE

Motorista bate em passageira que reclamou de cheiro de cigarro

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/PCDF
O caso aconteceu em Taguatinga e foi registrado como lesão corporal e injúria por preconceito de gênero.

Uma corrida de aplicativo no Distrito Federal terminou em violência na noite de quinta-feira (10), quando uma jovem de 23 anos foi espancada por um motorista após reclamar do cheiro de cigarro dentro do carro. O caso aconteceu em Taguatinga e foi registrado como lesão corporal e injúria por preconceito de gênero.

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Segundo o relato da vítima e de sua namorada, de 20 anos, ao Metrópoles, o casal solicitou o transporte para ir de casa até o Park Way. Poucos minutos após o início da viagem, a passageira pediu que o motorista diminuísse o ar-condicionado e que abrisse um pouco o vidro, devido ao forte cheiro de cigarro. A solicitação teria irritado o condutor, que respondeu com grosserias e abriu todos os vidros do carro como provocação.

Diante do clima hostil, as passageiras decidiram encerrar a corrida e pediram para descer. O motorista disse que cancelaria a viagem, mas não o fez. Já fora do carro, perceberam que o trajeto ainda constava como ativo no aplicativo, impedindo o pedido de outro, as jovens bateram no vidro do motorista para pedir que ele encerrasse o serviço. Nesse momento, segundo o casal, ele as ofendeu com xingamentos como “burra” e “retardada”.

Em seguida, o motorista, identificado apenas como Michel, saiu do veículo e agrediu fisicamente uma das jovens com socos, derrubando-a no chão e quebrando seu celular. Toda a ação foi registrada por câmera de segurança próxima ao local.

A vítima precisou passar por exame no Instituto Médico Legal (IML), e o motorista, que ainda não foi localizado, é procurado para prestar depoimento.

A Uber, empresa pela qual o homem prestava serviço, afirmou em nota que o profissional foi banido da plataforma e classificou o caso como “inaceitável”. A empresa informou ainda que disponibilizou seguro e apoio psicológico à vítima, além de colaborar com a investigação.

*Com informações do Metrópoles