Os casos de coqueluche no Brasil dispararam em 2024, com um aumento de mais de 1.000% em comparação ao ano anterior, conforme dados do Ministério da Saúde. Até o momento, foram confirmados mais de 2.400 casos, o maior índice desde 2015.
Em Jundiaí, os casos mais recentes estão uma mulher de 17 anos e um homem de 39 anos; ambos se recuperaram sem necessidade de internação. A coqueluche é transmitida por gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar, e o período de incubação pode variar de 5 a 10 dias.
A principal forma de prevenção é a vacinação. A vacina Pentavalente, administrada em três doses nos primeiros meses de vida, protege contra a coqueluche, tétano, difteria, hemófilus e hepatite B. Reforços são dados aos 15 meses e aos 4 anos com a vacina DTP, além de uma dose para gestantes para proteger o bebê.
As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Clínicas da Família. A adesão ao calendário vacinal é fundamental, especialmente para gestantes e crianças pequenas, mais vulneráveis à doença.