27 de dezembro de 2024
FOI PRESO

'Já morreu' é preso por matar pedreiro no Jardim Aeroporto

Por Verônica Andrean | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/WhatsApp
Antônio Carlos da Silva, de 35 anos, foi morto a pauladas na noite do dia 19 de setembro

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Franca, na manhã desta quinta-feira, 12, anunciou a prisão de Wellington Maurício dos Santos, conhecido como “Já Morreu”, de 21 anos, acusado de um homicídio registrado em setembro deste ano no Jardim Aeroporto III, na zona Sul da cidade. A vítima, Antônio Carlos da Silva, de 35 anos, era pedreiro e morreu após ser brutalmente agredido em um episódio inicialmente tratado como lesão corporal.

O caso teve início quando Antônio deu entrada na Santa Casa, com ferimentos graves na cabeça, e foi internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Dias depois, ele não resistiu às lesões. Diante da gravidade, a ocorrência foi encaminhada à DIG, que iniciou uma investigação.

Com base em imagens coletadas, depoimentos e outras provas, os policiais do Setor de Homicídios chegaram até Wellington, já conhecido das autoridades por antecedentes criminais, incluindo tráfico de drogas e furto qualificado. A investigação apontou que o crime teria ocorrido por um motivo fútil: a vítima se recusou a participar de uma compra coletiva de bebidas.

Com as evidências em mãos, a DIG representou pela prisão temporária de Wellington, pedido aceito pela Justiça. Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Militar localizou e prendeu o acusado em sua residência. Ele foi levado à sede da DIG, onde inicialmente negou os fatos, mas, confrontado com as provas, confessou o crime.

Segundo o depoimento de Wellington, a discussão com Antônio evoluiu para uma briga física. Durante o confronto, ele desferiu um soco na vítima, que caiu e bateu a cabeça na roda de um carro estacionado. Em seguida, Wellington pegou um pedaço de madeira e desferiu várias pauladas na cabeça de Antônio.

Ainda de acordo com as investigações, a vítima e o suspeito se conheciam e, ocasionalmente, consumiam drogas e bebidas alcoólicas juntos. Apesar disso, não tinham uma relação de amizade próxima.

Wellington foi formalmente indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil e seguirá detido enquanto aguarda a análise judicial do caso. O inquérito será encaminhado à Justiça com pedido de conversão da prisão temporária para preventiva.