O fechamento de bosques e parques em Campinas devido a chuvas acumuladas superiores a 80 milímetros em 72 horas será realizado de forma regionalizada. A decisão, anunciada pelo prefeito Dário Saadi nesta quarta-feira (11), utiliza dados de 17 pluviômetros automáticos distribuídos em diferentes regiões da cidade para determinar quais áreas deverão ser interditadas para visitação.
Os parques e bosques serão fechados quando o índice crítico for atingido na região onde estão localizados. A Lagoa do Taquaral, por exemplo, conta com um pluviômetro no local e será monitorada diretamente. A medida segue as diretrizes do Decreto Nº 23.661, que regula a Operação Chuvas de Verão 2024/2025 e institui o Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil.
“O fechamento é uma ação preventiva essencial para proteger a vida dos visitantes, considerando os riscos de quedas de árvores durante períodos de chuvas intensas”, afirmou Sidnei Furtado, coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas.
Os dados dos pluviômetros serão enviados à Secretaria de Serviços Públicos diariamente, por volta das 7h, para que seja emitido o aviso de fechamento, quando necessário. As áreas fechadas poderão ser reabertas após 24 horas do término do índice acumulado de chuvas, mediante vistoria técnica do Departamento de Parques e Jardins.
Márcia Calamari, diretora do Departamento Técnico de Serviços Públicos, destacou que a metodologia adotada permitirá manter abertos os parques em regiões não afetadas, atendendo às necessidades de frequentadores e comerciantes.
A medida também foi elogiada pelo professor Orivaldo Brunini, diretor-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola (Fundag). Segundo ele, a regionalização está alinhada com programas internacionais que promovem a resiliência urbana e sistemas de alerta para minimizar os impactos de desastres naturais.