27 de dezembro de 2024
ARAÇATUBA

PAX: Polícia realiza megaoperação contra organização criminosa 

Por Wesley Pedrosa | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
MP do Paraná
A ação investiga uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e armas

Equipes da Polícia Civil cumpriram, na quarta-feira, 11, diversos mandados em Araçatuba, Birigui e Sud Mennucci como parte da terceira fase da Operação Pax. A ação investiga uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e armas, além de homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro. Coordenada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Paraná, a operação movimentou agentes em vários estados.

Ao todo, foram expedidos 19 mandados de prisão preventiva e 53 de busca e apreensão, incluindo 46 locais em cinco estados. Na região de Araçatuba, os agentes apreenderam celulares e outros itens. Em escala nacional, foram recolhidos sete armas, munições, R$ 37 mil, um veículo e três quilos de entorpecentes. O trabalho evidenciou a estrutura e a influência do grupo criminoso em várias regiões.

As investigações começaram há três anos, inicialmente focando em um grupo que dominava o tráfico de drogas em Ponta Grossa, no Paraná. Esse domínio foi sustentado por uma violenta “guerra de facções”, que resultou no aumento de homicídios. A primeira fase da operação, realizada em 2022, reduziu significativamente os assassinatos e resultou em processos contra 16 pessoas, incluindo o líder da organização, preso no Rio de Janeiro.

Na segunda fase, o foco foi a lavagem de dinheiro, com uso de “laranjas” para movimentar milhões em recursos ilícitos. Essa etapa resultou na prisão de cinco pessoas e novas denúncias contra 11 investigados.

Agora, na terceira fase, a operação busca conter homicídios e crimes praticados a partir de lideranças presas no Paraná, além de investigar casos de corrupção envolvendo um servidor terceirizado do sistema penitenciário.

Esta terceira fase da operação visa a desarticular o grupo que continua a praticar homicídios, tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro a partir de lideranças que se encontram detidas em presídios do Paraná.