23 de novembro de 2024
ACIDENTES

Velocidade e álcool são principais riscos no trânsito de Campinas

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 1 min
Divulgação/PMC
Entre os jovens, 68% das mortes ocorreram em acidentes envolvendo motociclistas

O Relatório Anual de Sinistralidade no Trânsito 2023, apresentado pela Emdec, destaca um panorama preocupante: 1.483 mortes registradas no trânsito de Campinas nos últimos 10 anos. Em 2023, o balanço apontou 159 vítimas fatais, com uma divisão equilibrada entre vias urbanas (79) e rodovias (80).

Os dados revelam um impacto maior sobre homens e jovens. Cerca de 83% das vítimas eram homens, e 38% tinham entre 18 e 29 anos. Entre os jovens, 68% das mortes ocorreram em acidentes envolvendo motociclistas, enquanto entre idosos (60 anos ou mais), 62% eram pedestres.

Fatores de risco como velocidade excessiva e consumo de álcool foram presentes em 45% e 33% dos sinistros fatais nas vias urbanas, respectivamente. Já nas rodovias, o álcool esteve envolvido em 38% dos casos e a velocidade, em 32%.

A Avenida John Boyd Dunlop, conhecida pela alta sinistralidade, teve uma redução significativa de 54% nas mortes desde 2021. Este ano, até outubro, foram registradas apenas três mortes, mostrando avanços nas ações de segurança.

A redução geral de 21,2% nas vias urbanas e 9,7% nas rodovias em relação a 2022 é atribuída ao menor potencial lesivo dos acidentes e à eficiência nos atendimentos pós-sinistro.