24 de novembro de 2024
EM JUNDIAÍ

PMs salvam bebê e mãe conta sobre os momentos de desespero

Por Fábio Estevam | Polícia
| Tempo de leitura: 2 min
DIVULGAÇÃO
Mãe, filha e os PMs que as levaram para o hospital

Policiais militares salvaram a vida de uma bebê de apenas 1 mês de vida, após a mãe e o avô pedirem socorro na base da Corporação, no bairro Caxambu, em Jundiaí, na tarde desta quarta-feira (20). A criança havia engasgado durante a amamentação. A mãe, Katlem Ribeiro do Nascimento Oliveira conversou com o Jornal de Jundiaí sobre os momentos de tensão, até o chorinho de alívio da filha Luna Oliveira.

Katlem é de Monte Verde, em Minas Gerais, e contou que veio para a casa da sogra, em Jundiaí. "Vim para casa da minha sogra para ganhar o nenê aqui em Jundiaí e nesta quinta-feira ela completa 1 mês. Porém, nesta quarta, eu estava em casa e ela estava dormindo e acordou para mamar. Pouco depois de começar a mamar ela parou e passou a soltar leite pelo nariz. Logo em seguida foi ficando roxinha e perdendo a respiração. Entrei em desespero", contou ela.

E ela segue contando: "comigo em desespero, meu sogro ligou rapidamente o carro e fomos 'voando' para a base da PM aqui perto (no Caxambu), para pedir ajuda. Chegando lá os PMs já pegaram ela e começaram a fazer a manobra. Ela demorou um pouco para voltar, mas voltou e chorou", relatando ela, sobre o momento de alívio, já que o choro significa que a criança já está voltando a respirar normalmente.

O socorro foi feito pelo cabo Guedes e soldado Marinho, que realizaram a manobra de Heimlich, para o desengasgo. Apesar do alivio de todos, era preciso levá-la ao hospital, sobretudo porque entre o engasgo e o socorro, havia se passado um tempo relativamente longo para esse tipo de situação. Então os soldados Greco e Uzeloto a colocaram na viatura e saíram em disparada, com sinais sonoros e luminosos, para a levarem ao hospital - à frente deles estavam o cabo Takeyama e soldado Colaço, do Rádio Patrulhamento com Motocicleta (RPM), que abriam caminho no trânsito e sinais semafóricos fechados, para que o socorro fosse mais eficiente.

Já no Hospital Universitário, os policiais souberam pelo corpo médico que a criança estava bem e fora de perigo.

A mãe, aliviada, comentou. "Graças a Deus chegamos a tempo na base e eles a socorreram a tempo, porque já estava roxinha. Aí nos trouxeram para o hospital e ela ficou em observação, foram de perigo".