Morre Dom Antônio de Orleans e Bragança, bisneto da Princesa Isabel e segundo na linha de sucessão ao trono brasileiro. O príncipe, de 74 anos, faleceu nesta sexta-feira (8) no Rio de Janeiro, após longa internação por problemas respiratórios.
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O príncipe, que ocupava o segundo lugar na linha de sucessão ao trono brasileiro, será velado na Igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro.
De acordo com a Casa Imperial, Dom Antônio era considerado "príncipe imperial do Brasil" e ocupava a segunda posição na linha de sucessão, liderada por Dom Bertrand, atual chefe da Casa Imperial.
Descendente direto da Princesa Isabel e trineto de Dom Pedro II, Dom Antônio deixa sua esposa, Dona Christine de Ligne de Orleans e Bragança, três filhos — Dom Rafael, Dona Maria Gabriela e Dona Amélia — e dois netos, Joaquim e Nicholas Spearman.
Dom Antônio também foi pai de Pedro Luís de Orleans e Bragança, que faleceu em 2009 aos 26 anos, vítima do acidente do voo 447 da Air France. Na época, ele homenageou o filho em uma missa realizada na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Centro do Rio.
Dom Antônio de Orleans e Bragança, bisneto da Princesa Isabel e trineto de Dom Pedro II, nasceu em 1950 e foi uma figura importante da Família Imperial Brasileira. Ao longo de sua vida, desempenhou o papel de "príncipe imperial do Brasil," sendo o segundo na linha de sucessão da Casa Imperial, atrás de seu irmão Dom Bertrand.
Ele sempre esteve envolvido nas causas e tradições da monarquia brasileira e manteve o legado histórico da família Orleans e Bragança. Formado em Administração, Dom Antônio também era conhecido por sua vida dedicada à preservação da memória imperial do Brasil.
Dom Antônio enfrentou uma tragédia pessoal em 2009, quando seu filho mais velho, Dom Pedro Luís, faleceu aos 26 anos no acidente do voo 447 da Air France. Ele e sua esposa, Dona Christine de Ligne, também tiveram outros três filhos — Dom Rafael, Dona Maria Gabriela e Dona Amélia — além de dois netos. Sua partida aos 74 anos, por complicações respiratórias, marca o fim de uma trajetória de lealdade e compromisso com o legado de sua família e a história brasileira.