07 de novembro de 2024
REJEITADO

Homem mata cuidadora de idosos porque não quis beijá-lo

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/PC-GO
Após matar a vítima ele jogou o corpo para o lote ao lado e o arrastou até um ponto menos visível.

A cuidadora de idosos Cintia Ribeiro Barbosa, de 38 anos, desaparecida desde a última segunda-feira (4), foi encontrada morta numa casa abandonada ao lado do local onde trabalhava, em Goiânia. A Polícia Civil de Goiás prendeu, em flagrante, o autor do crime,  Marcelo Júnior Bastos Santos, de 27 anos, que confessou ter matado a vítima após uma tentativa de assédio frustrada.

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Segundo relatos da família, que registrou ocorrência por desaparecimento, a mulher foi deixada pelo marido no local de trabalho e, desde então, não foi mais vista. Em investigações no local, a polícia confirmou que o marido realmente a deixou com segurança, mas que a cuidadora não saiu da casa onde trabalhava desde sua entrada.

Durante as buscas, os policiais perceberam que a cerca elétrica que dividia o imóvel em que a vítima trabalhava e a casa vizinha estava danificada. Ao acessar a residência abandonada ao lado, os investigadores encontraram o corpo da mulher.

Imagens de câmeras de segurança mostraram que, além da vítima, apenas o suspeito e um casal de idosos, ambos acamados, estavam na casa no momento do crime. Confrontado com as evidências, o homem foi localizado e detido em flagrante.

Em depoimento, o Marcelo afirmou que cometeu o assassinato após ser rejeitado ao tentar beijar a vítima, que reagiu com um tapa. Ele contou ter estrangulado a cuidadora usando a técnica "mata-leão" e uma fita usada para segurar as fraldas dos idosos sob seus cuidados. Após a morte, ele jogou o corpo para o lote ao lado e o arrastou até um ponto menos visível.

A divulgação da imagem e da identificação do preso foi precedida nos termos da Lei nº. 13.869/2019, portaria n.º 547/2021 – PC, fundamentada na possibilidade de surgimento de testemunhas que auxiliem no esclarecimento do crime em tela bem como na possibilidade de surgirem outras vítimas de crimes praticados pelo preso.