A ossada que possivelmente é da merendeira Helena Jusfrede Ribeiro, de 64 anos, foi encontrado na Pedreira Simoso, em Mogi Guaçu. O encontro aconteceu na quinta-feira (10) e os ossos foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) de Campinas para passar por exames.
Dona Helena, como era conhecida, saiu de sua casa no dia 15 de novembro do ano passado, no bairro São Pedro, em Mogi Guaçu, e nunca mais foi vista por ninguém de sua família, ou pessoa conhecida.
Segundo familiares, a ossada foi achada na manhã desta quinta-feira e a bolsa de Dona Helena estava ao lado, indicando que se trata do corpo da merendeira. A Polícia Civil foi acionada e realizou a perícia no local.
Ao lado do corpo, os policiais encontraram documentos de Helena, dentro de uma bolsa. O telefone celular também foi localizado, o que indica que não houve violência, ou uma tentativa de roubo.
Segundo Tatiane Jusfrede Ribeiro, de 34 anos, filha caçula da idosa, o delegado responsável pelo caso relatou que dona Lena, como também era chamada, foi até o local, sozinha, caminhando e pode ter tido um mal súbito, caído no chão e assim, faleceu.
As câmeras de segurança, do entorno onde ela morava, registraram muito pouco os caminhos que dona Lena, como é mais conhecida, fez. Populares chegaram a dizer que a servidora pública foi até o terminal de ônibus. Porém, não existe nenhuma certeza sobre o trajeto. Cães farejadores, em duas ocasiões, fizeram buscas em diversos pontos da cidade. Um dos cachorros até sentiu o cheiro de Helena, no entanto, sem conseguir apontar o rumo certeiro que a mulher tomou.
Lena foi procurada pela família em Holambra, Santo Antônio de Posse, Jaguariúna e Mogi Mirim, mas novamente nenhuma pista foi encontrada. Para piorar, assim que saiu de sua moradia, o celular foi desligado. Com isso, os policiais do caso não conseguem, por meio dos sinais da antena, determinar por onde a idosa passou.
Dona Helena quando sumiu estava com a saúde debilitada. Meses antes, ela sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Em razão desse incidente, ela ficou esquecida e precisava tomar remédios controlados. Uma das hipóteses cogitadas pelas filhas é que a mãe sofreu algum tipo de surto, como consequência das doenças que enfrentava, e saiu de casa sem rumo.
Na madrugada em que saiu, a cachorra Nina acompanhou a tutora. Dois dias depois, na sexta-feira, a cadelinha voltou bastante assustada. Para avançar no processo, o trio de filhas chegou a oferecer valores em dinheiro para quem apontasse dicas concretas sobre o paradeiro da genitora.