22 de dezembro de 2024
CASO DAS BETS

O que levou Gusttavo Lima a entrar na mira da polícia? Entenda

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Gusttavo Lima/Facebook
Gusttavo Lima, cujo nome de registro é Nivaldo Batista Lima, é investigado.

O TJPE (Tribunal de Justiça de Pernambuco) decretou, nesta segunda-feira (23), a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima, dentro da Operação Integration, que investiga uma suposta organização criminosa envolvida na lavagem de dinheiro do jogo do bicho e de apostas esportivas.

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A decisão foi tomada pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, que manteve as prisões da influencer Deolane Bezerra e do CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, considerado o principal articulador do esquema. A informação é do Diário de Pernambuco.

Ao todo, 20 pessoas foram alvos das medidas de prisão até o momento.

Investigação de esquema

Gusttavo Lima, cujo nome de registro é Nivaldo Batista Lima, foi investigado após a Balada Eventos de Produções Ltda, da qual é sócio-administrador, ter recebido mais de R$ 8 milhões da Esportes da Sorte. A investigação aponta que a empresa teria realizado transações de aeronaves com outros suspeitos do esquema, resultando no bloqueio de R$ 20 milhões de seus ativos.

Uma dessas transações, segundo apurou o Diário de Pernambuco, envolve um jatinho avaliado em R$ 30 milhões, vendido para a Pix 365 Soluções, relacionada ao empresário investigado José André da Rocha Neto. A aeronave foi previamente adquirida por Darwin Henrique da Silva Filho, via Esportes da Sorte, conforme o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

No início de setembro, após a apreensão do avião pela Operação Integration, Gusttavo Lima publicou nas redes sociais que não tem "nada a ver com isso". "Esse avião foi vendido no ano passado. Honra e honestidade foram as únicas coisas que tive na minha vida, e isso não se negocia”.

A Polícia Civil também mencionou que a empresa do cantor teria adquirido um helicóptero operado pela Supreme Marketing e Publicidade Ltda, também ligada ao proprietário da Vai de Bet.

O solicitou o levantamento de bloqueios de bens de empresas investigadas que não têm sócios indiciados pela Polícia Civil.