23 de julho de 2024
APÓS CRÍTICAS

Chefe do serviço secreto dos EUA pede demissão

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução de vídeo/ABC News
O pedido de demissão ocorre no momento em que é invstigada a forma como a agência lidou com a proteção de Trump.

A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, apresentou sua demissão em meio às críticas pelas falhas de segurança relacionadas à tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump, informou a CNN.

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O pedido de demissão ocorre no momento em que é invstigada a forma como a agência lidou com a proteção de Trump e como um homem armado quase conseguiu matar o candidato presidencial republicano de 2024 num comício na Pensilvânia em 13 de julho.

A CNN também informou que, na carta de demissão, Cheatle afirma que tomou a “difícil” decisão de deixar a agência “com o coração pesado” e que não quer que sua saída distraia os agentes de sua missão. O presidente Joe Biden anunciou o pedido de Cheatle.

O vice-diretor do Serviço Secreto, Ronald Rowe, foi escolhido para liderar a agência, anunciou o Departamento de Segurança Interna.

Em publicação no X, o presidente Joe Biden disse que ele e a primeira-dama Jill Biden estão “gratos” pelas décadas de serviço público de Cheatle.

Cheatle reconheceu que houve problemas “significativos” com a segurança no comício, mas ainda assim rejeitou enfaticamente os pedidos de sua renúncia. “Acho que sou a melhor pessoa para liderar o Serviço Secreto neste momento”, ela disse ainda ontem (22). Ela foi nomeada por Biden para liderar o Serviço Secreto em 2022.

Em entrevista à CNN na semana passada, Cheatle disse que a agência era “a única responsável” pelo projeto e implementação da segurança no local do comício na Pensilvânia, onde o atirador, que agora está morto, disparou contra Trump de um telhado não protegido a apenas algumas centenas de metros de distância. 

Ataque a Trump

Uma bala atingiu a orelha de Trump e o ataque deixou um participante do comício morto e outros feridos. Progressivamente, o Serviço Secreto tem sido questionado sobre como protegeu Trump naquele dia, incluindo a falha no controle do acesso ao telhado e como a agência lidou com as informações, repassadas por autoridades locais.