O filho de 13 anos do homem acusado pela ex-mulher de estuprar e matar o garoto Wesley Alves Pires Filho, desaparecido desde 2020, foi retirado da guarda do pai, na manhã desta quarta-feira, 3. O rapaz, que nega todas as acusações, disse que ele e o garoto foram até a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Franca, onde o menino prestou depoimento e, após, foi conduzido aos prantos pelo Conselho Tutelar.
O acusado e a mulher possuem três filhos, sendo o garoto de 13 anos, uma menina de 10 anos e outro menino de 9. Os dois menores viviam com a mãe, e foram tirados dela na segunda-feira, 1º. De acordo com o advogado da mãe, André Evangelista, as duas crianças foram estupradas. Os abusos seriam cometidos pelo próprio pai.
O rapaz nega, diz que a ex-mulher é "louca" e que as acusações teriam surgido por raiva, vingança e até por dinheiro. O homem diz que ela não quer assinar o divórcio, porque ele se nega a pagar pensão, já que pleiteava a guarda compartilhada. Ainda segundo o pai, foi comprovado, através de exames, que apenas a menina foi abusada sexualmente.
Agora, ele defende que os filhos continuem afastados do convívio da mãe e que a polícia chega ao real criminoso. "Agora vou atrás de quem cometeu isso com minha filha", disse ele, em entrevista à rádio Difusora.
Segundo a mãe, o menino de 9 anos foi quem denunciou os abusos que seriam cometidos pelo pai e os supostos estupro e assassinato de Wesley. O filho teria presenciado o crime quando tinha 5 anos e contado na última semana.
O acusado diz que o filho possui déficit de atenção e que teria sido coagido pela mãe e pelo atual namorado dela a inventar esta história.