EMPREENDIMENTO

Novo bairro no Terreno das Vaquinhas tem que ficar pronto em até 8 anos no Aquárius

Legislação prevê oito anos como prazo máximo para construção do novo loteamento no Jardim Aquarius, em São José; obra pode ser dividida em três etapas

Por Xandu Alves
São José dos Campos

24/04/2024 - Tempo de leitura: 2 min

Reprodução

Projeto do novo bairro no Terreno das Vaquinhas

A construção do novo bairro no ‘Terreno das Vaquinhas’, no Jardim Aquarius, na região oeste de São José dos Campos, terá que ser feito em até oito anos, prazo máximo estipulado pela legislação.

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Nesse contexto, a obra poderá ser dividida em três fases, cada uma delas contemplando um TVO (Termo de Verificação de Obras), documento emitido pela prefeitura após a conclusão das obras referente aos serviços necessários de infraestrutura para implantação do loteamento.

Com entrada na altura da avenida Salmão e saída próximo à Arena Municipal, na Via Oeste, o novo bairro no Terreno das Vaquinhas poderá ter até 50 prédios e abrigar mais de 22 mil pessoas. Serão três tipos de construção: casas de até dois pavimentos, prédios menores (até cinco andares) e prédios maiores (até 42 andares, conforme a norma municipal).

O projeto foi pré-aprovado na Prefeitura de São José, em dezembro de 2022, e aprovado pelo Graprohab (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação, neste ano.

O empreendimento agora retornou à prefeitura para as aprovações finais, que incluem a infraestrutura viária, de pavimentação e o desenho do novo bairro.

“A etapa agora é de aprovação na prefeitura, mas não temos como estimar prazo. As obras serão feitas tão logo obtivermos as licenças, e depois o registro de imóveis”, disse Fabiano De Marco, empreendedor e sócio da Idealiza Cidades, loteadora especializada em bairros planejados e que foi contratada para fazer o projeto e a obra no Terreno das Vaquinhas.

Segundo ele, a obra será dividida em três fases e a prefeitura vai conceder a licença de execução dessas etapas. “A gente decide em conjunto com a prefeitura, porque há questões que influenciam no local”, afirmou De Marco.

A previsão é que a infraestrutura dos loteamentos seja feita pela empresa loteadora, incluindo as áreas verdes. As estruturas que serão construídas em cima das quadras (lotes) poderão ser feitas por construtoras locais ou pela própria loteadora.

“Muitas empresas nos procuraram, mas não avançamos conversas com ninguém sem os registros. Temos uma lista e vamos conversar com todas quando tiver segurança jurídica”, explicou o empreendedor.