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03 de maio de 2024

HOMICÍDIO

Homem é morto a tiros no Jardim Brasilândia: ‘Foi para o inferno’, diz irmã

Adilson da Silva Feliciano, conhecido como “Morcegão”, morreu na tarde deste domingo, 4. Vizinhos e família dizem estar aliviados com sua morte.

Por Gabriel Garcia
da Redação

04/06/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Gabriel Garcia/GCN

Portão danificado com o projétil que atravessou Adilson

Após uma vida inteira de erros o Morcegão do Jardim Brasilândia, Adilson da Silva Feliciano, foi morto aos 48 anos, vítima de cinco disparos calibre 22, com um deles na região da cabeça. O caso aconteceu no início da tarde deste domingo, 4, no Jardim Brasilândia.

Adilson já colecionava uma extensa ficha criminal. Segundo relatos dos vizinhos, após o crime mais recente, quando roubou uma residência do bairro, o Morcegão recebeu o aviso de sua morte.

Atingido por vários disparos, na rua Belo Horizonte, próximo ao cruzamento com a rua São Luiz, o corpo de Adilson caiu já sem vida entre a via e a calçada. Dois dos disparos atravessaram o corpo e atingiram o portão de uma residência. No local da execução compareceram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Polícia Civil e Militar, além da Perícia, para avaliar e investigar a morte.

A família de Adilson já apresentava um grande histórico de sofrimento causado por ele. A irmã, Claunice da Silva Feliciano, 42, relatou ao GCN que a morte de seu irmão foi “um grande alívio”, não só para ela, mas sim para todos do bairro. “Ele estava me ameaçando demais, eu e meus filhos. Isso não foi surpresa, não. Acho que demorou até demais”, disse Claunice.

Ainda segundo ela, Adilson estava perambulando pelo bairro e fazendo muito barulho pela manhã deste domingo. Pouco tempo depois, foi assassinado. A suspeita é que o assassino seja uma das vítimas dos vários crimes cometidos por ele.

Claunice ainda diz que seu irmão havia afirmado ter assassinado ao menos duas pessoas e cometido outras atrocidades na cadeia, quando fora preso. A irmã conta que ele foi solto após comer fezes e ser mandado para a Fundação Allan Kardec, para ser tratado “como louco”.

“Matou a namorada. Espancou minha mãe, quebrou a perna do meu pai, já bateu em tanta gente. Direto e reto, ele dava trabalho para gente, isso não foi novidade”, disse a irmã. “Foi para o inferno. Tenho 42 anos, vivo isso desde quando eu tinha seis anos de idade. Ele é assassino”, finalizou.