O menino, de 1 ano e 11 meses, está com esôfago inchado, fezes e urina com sangue, além de ter feito uma transfusão de sangue por estar com as plaquetas baixas.
Por Jéssica Reis
da Redação
29/03/2023 - Tempo de leitura: 2 min
Arquivo pessoal
Francismara Soares da Silva, 29 anos, tem três filhos e vem vivendo uma batalha. Seu filho caçula, Davi Lucas da Silva Ribeiro, de 1 ano e 11 meses, está há dois meses aguardando um exame, pois está com o esôfago inchado, suas fezes e urinas tem sangue e recentemente necessitou de uma transfusão de sangue, pois estava com as plaquetas baixas.
O menino precisa fazer o exame chamado PHmetria de 24 horas, que faz a monitorização do pH esofágico. É um procedimento utilizado para avaliar a doença do refluxo gastroesofágico ou para se determinar a eficácia de tratamentos que impedem o refluxo ácido. "Ele chora muito de dor. Eu não sei o que fazer. Ele tem que fazer esse exame para sabermos se ele precisa operar ou qual medicação poderá melhorar a qualidade de vida dele. Já que ele já tomou várias antibióticos e nada resolveu", disse a mãe.
Devido à situação de Davi, sua imunidade é baixa. Ele teve sua primeira internação com pneumonia em 23 de dezembro de 2022, e desde então já foi internado mais três vezes.
"O diagnóstico dele é de uma bactéria no fígado e no esôfago. Já falei com a Secretaria de Saúde, mas disseram que ele é o próximo na fila para fazer o exame em Ribeirão Preto, no Hospital das Clínicas, porque aqui não faz. Mas toda vez eles dizem que preciso esperar, mas não aguento mais esperar vendo meu filho chorar de dor", contou a mãe.
Outro lado
O GCN entrou em contato com a Secretaria de Saúde, que informou que o exame não é pactuado na rede pública municipal de saúde e, portanto, a solicitação médica para o encaminhamento tem como referência o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, através do encaminhamento de Tratamento Fora de Domicílio. O órgão comunicou também que está em contato para agendamento o mais breve possível.