Uma equipe de perícia está fazendo uma investigação para esclarecer perguntas ainda não respondidas sobre a morte da menina Ana Lívia, de 13 anos, que levou um tiro na nuca em setembro, em Taubaté. A colega da menina, de 12 anos, confessou o crime.
Apesar da confissão, a família espera encontrar mais detalhes para entender a dinâmica do crime que vitimou Lili, como a garota era chamada pela mãe. Uma equipe vai utilizar técnicas de ciência forense e psicologia para analisar os fatos do ocorrido, como um "CSI", em referência à série americana de televisão.
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O objetivo da investigação paralela é traçar uma linha do tempo do crime e apresentar uma denúncia crime contra o tio da atiradora, dono da arma que a menina utilizou para matar Ana Lívia.
Conversas no Whatsapp, postagens em redes sociais, vídeos de câmeras de segurança e o local do crime estão sendo analisados pelos peritos. Uma perita realizou um teste utilizando uma arma igual à usada no crime. O teor das conversas que a acusada tinha com outras meninas também está sendo analisada, assim como as postagens da menina em uma rede social e o quarto de Ana Olívia, onde ela foi morta.
Ana Olívia foi morta em sua casa, por uma arma de fogo utilizada pela sua colega de 12 anos, que confessou o crime horas depois. Ela foi encontrada já morta pela sua mãe, caída em cima de um móvel de cabeceira, com um tiro na nuca.
A perícia quer entender como a garota de 12 anos conseguiu atirar contra Ana Olívia e qual foi a motivação do crime. Além disso, a equipe não descarta a possibilidade da participação de uma terceira pessoa na morte da menina.
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O CRIME.
O caso aconteceu no dia 27 de setembro, no bairro Jardim Paulista, em Taubaté, antes de Ana Lívia e a garota de 12 anos irem para a escola. Elas eram melhores amigas.
Pela manhã, Lívia ligou para a mãe perguntando se a amiga podia ir até sua casa para que as duas pudessem ir para a escola juntas, de carona com a mãe de outra colega. Horas depois, a mãe de Ana Lívia encontrou a menina já sem vida, em seu quarto.
De acordo com a polícia, a menina de 12 anos confessou ter atirado contra Ana Lívia com uma arma de fogo que pertence ao seu tio, que trabalha como agente penitenciário.
Lívia foi encontrada com um tiro na nuca, com o corpo caído em cima de uma mesa de cabeceira.
A menina foi encaminhada para a Fundação Casa, onde espera por julgamento para definição da medida socioeducativa que será aplicada em seu caso.
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