Estado de São Paulo decreta emergência por dengue
O secretário estadual da Saúde de São Paulo, Eleuses Paiva, decretou na manhã desta quarta-feira (19) situação de emergência em saúde pública por dengue em todo o território paulista. O governador Tarcísio de Freitas deve assinar o decreto ainda hoje.
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A medida permitirá a implementação de ações com maior agilidade e, também, a alocação de recursos adicionais do governo federal.
Em âmbito local, 59 municípios já estavam com o decreto ativo, de acordo com a pasta. O secretário também anunciou medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti - transmissor da dengue, zica, e chikungunya - e à doença.
A incidência da doença no estado de São Paulo, hoje em 279 por 100 mil habitantes, se aproxima da taxa que indica epidemia, quando ultrapassa os 300 casos por 100 mil habitantes.
Conforme dados do painel de indicadores da Secretaria Estadual da Saúde atualizados nesta quarta-feira, o estado registra 124.038 casos confirmados de dengue e 113 mortes. Há ainda 82.908 casos e 233 óbitos em investigação.
Na comparação com o mesmo período de 2024, os números são menos expressivos. No ano passado, o estado tinha 198.657 casos e 160 mortes. A capital paulista havia registrado 37.715 casos e 28 mortes - em 2025 são 5.218 casos confirmados e uma morte por dengue na cidade de São Paulo.
Neste ano, a pior situação é encontrada no departamento regional de saúde de São José do Rio Preto, que engloba 102 municípios paulistas. A região contabiliza 35.347 casos confirmados de dengue e 35 mortes.
Comentários
1 Comentários
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ADRIANO A S ANDRADE 19/02/2025Todo ano é igual, mortes e mais mortes sem nenhuma providência a não ser decretos de emergência, geralmente para facilitar a grana sair do caixa sem licitação e muitos enriquecerem e depois mudarem de Estado e sumirem daqui. O atual governo no Trump no Estado de São Paulo é uma nulidade total e são 2 anos sem obra o coisa alguma para melhorar qualquer coisa para o povo de São Paulo, a não impor mais pedágios caros, radares, bem como privatizar empresas públicas, deixando o povo mais ainda sem serviços públicos de qualidade.