
O prefeito de Campinas, Dário Saadi, solicitou nesta terça-feira (4) uma reunião com o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, e os 20 prefeitos da Região Metropolitana de Campinas (RMC) para discutir a abertura de leitos de média e alta complexidade com urgência. Além disso, a pauta inclui a implantação do Hospital Metropolitano, tema aprovado pelo Conselho da RMC.
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Estudos serão apresentados durante o encontro para demonstrar a necessidade da ampliação dos leitos na região. A sobrecarga nos serviços de saúde de Campinas, que em determinados períodos atende até 30% da demanda de municípios vizinhos, reforça a urgência da iniciativa.
A Secretaria de Saúde de Campinas acompanha de perto a ocupação dos leitos e os encaminhamentos de pacientes por meio do Sistema de Regulação do Estado de São Paulo (Siresp). Em resposta à superlotação do Hospital PUC-Campinas, a pasta solicitou à Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross) do Estado a redução do envio de pacientes de outras cidades para Campinas.
Apesar da alta taxa de ocupação, que varia entre 95% e 100%, nenhum paciente na Rede Mário Gatti fica desassistido. Em média, 30 internações e 30 altas ocorrem diariamente nos hospitais municipais, que operam com sistema de “porta aberta”.
Desde 2021, os leitos disponíveis na cidade passaram de 885 para 920, além de 84 leitos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e outros nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e na Casa da Gestante, que oferece 20 leitos. O Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) também assiste cerca de 800 pacientes.
A Secretaria de Saúde mantém diálogo contínuo com o Hospital PUC-Campinas para realocar pacientes menos graves para outras unidades da rede municipal, buscando minimizar os impactos da alta demanda.