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O hall do teatro municipal Erotides de Campos, no Engenho Central, recebeu a 7ª edição do Ato Memorial em homenagem às vítimas do Holocausto. Organizado pela Associação Memorial Amigos de Sião (Amamos), afiliada ao World Jewish Congress, o evento que aconteceu no sábado (25) reuniu mais de 100 pessoas em um momento de reflexão sobre os 80 anos da libertação do Campo de Concentração de Auschwitz, na Polônia.
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A cerimônia não apenas recordou as vítimas do nazismo, mas também celebrou a vida dos sobreviventes, reforçando o compromisso com a memória e a luta contra a intolerância.
Representantes de diversas entidades prestigiaram o ato, incluindo a Pastoral Afro e a Academia Piracicabana de Letras.
Membros da comunidade judaica local, de organizações LGBTQIA+, entidades culturais e outras lideranças sociais também participaram do ato.
Um dos momentos mais marcantes da cerimônia foi a apresentação de trechos do diário de Anne Frank, interpretados por atrizes da Cia Teatral Kadimah, que emocionaram a plateia ao trazer à tona o drama e a resistência da jovem judia em meio à perseguição nazista.
O sobrevivente do Holocausto, Joshua Strul, de 91 anos, foi convidado especial da cerimônia e compartilhou com o público sua comovente história de superação.
Strul também teve a honra de acender a sétima vela memorial, dedicada às vítimas religiosas do regime nazista e aos israelenses que foram sequestrados pelo Hamas em outubro de 2023. Ele tem dois netos vivendo em Israel, e um deles passará a integrar as IDFs (Israel Defense Forces) em março de 2025, com possibilidades de atuar na frente da guerra.
Para o coordenador do evento desde a criação, em 2019, Maurício Ribeiro, o ato é essencial para manter viva a memória das vítimas e o compromisso de combater o negacionismo e todas as formas de preconceito.
"A história dos sobreviventes precisa ser contada para que tragédias como o Holocausto nunca se repitam. Ouvir Joshua Strul e levar sua história adiante é fundamental para a educação das novas gerações", destacou Ribeiro. Encerrando a cerimônia, o acendimento das sete velas e a deposição de pedras aos pés da Menorah reforçaram a conexão do público com a memória das vítimas.