MORTE TRÁGICA

Adeus, Vera: caminhoneira era apaixonada por plantas e artesanato

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução / Redes Sociais
Vera Lúcia de Oliveira Dias Gonçalves tinha 47 anos
Vera Lúcia de Oliveira Dias Gonçalves tinha 47 anos

A motorista profissional Vera Lúcia de Oliveira Dias Gonçalves, de 47 anos, tornou-se caminhoneira como o pai e o marido, mas tinha outras paixões: plantas e artesanato, as quais ela compartilhava pelas redes sociais.

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Ao lado de fotos e vídeos no volante de caminhões e por estradas da região e do país, Verinha, como era chamada por quem a conhecia, fazia questão de compartilhar seu amor por plantas, artesanato e pela vida no lar. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, ela morava em Roseira. Ela era casada.

São inúmeras as postagens que ela fez em suas redes sociais de dicas de técnicas de artesanato, como macramê (tecelagem manual), além da instalação de plantas no ambiente doméstico. Ela também acompanhava obras na casa dela ao lado do marido.

Verinha morreu tragicamente na noite desta sexta-feira (3), em um acidente de trabalho no pátio da fábrica metalúrgica Novelis, em Pindamonhangaba. Funcionária da Transportadora Transbuani, ela foi atingida por fardo de alumínio de cerca de 600 quilos, durante um descarregamento de carga.

“A motorista do caminhão foi socorrida imediatamente pela equipe de emergência da Novelis e encaminhada para hospital, mas, devido à gravidade da lesão, veio a óbito. A Transportadora está prestando assistência à família da vítima”, informou a Novelis, por meio de nota.

“A Novelis reafirma seu compromisso com a segurança, que deve estar sempre em primeiro lugar, e irá reforçar os protocolos junto a seus contratados para garantir a segurança de todos”, completou.

A empresa confirmou que o acidente ocorreu na unidade de Pindamonhangaba, por volta das 22h desta sexta. Durante atividade de descarregamento de fardos de um caminhão, um dos fardos se desestabilizou e tombou, se projetando em direção ao local em que a motorista se encontrava.

Homenagens.

Familiares e amigos usaram as redes sociais para lamentar a morte de Verinha e prestar suas homenagens.

“Qual é o sentimento até a última vez que nos encontramos foi na siderúrgica de Volta Redonda. Que Deus te receba e descanse em paz”, escreveu Ana Bernardiz.

Michela Moura comentou: “Que tristeza meu Deus, estudamos juntas. Meus profundos sentimentos aos familiares”.

 “Deus te receba de braços abertos, Verinha”, disse Ana Oliveira. “Descanse em paz prima”, afirmou Izabelle Oliveira. E Marciléa Cândida Silva completou: “Que triste meu Deus, que dó dela, da família. Descanse, você foi uma grande. Mulher guerreira”.

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