VIOLÊNCIA

Baleada em adega, vítima é presa por documento falso na RMVale

Por Jesse Nascimento | Caraguatatuba
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Local da violência
Local da violência

Um atentado a tiros em uma adega localizada na Avenida José da Costa Pinheiro Junior, no bairro Travessão, em Caraguatatuba, deixou uma pessoa ferida e resultou em sua prisão em flagrante por uso de documento falso. A ocorrência foi registrada na madrugada de terça-feira (24), por volta de 0h15. O autor do crime é procurado pela polícia civil.

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De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram acionados por populares que relataram ter ouvido disparos de arma de fogo na região.

Ao chegarem ao local indicado, os agentes encontraram uma pessoa que saiu do interior do estabelecimento, aparentemente atingida por dois tiros nas costas. A vítima apresentou um documento de identidade em nome de outra pessoa.

Testemunhas relataram que um indivíduo, cuja descrição não foi fornecida, passou de bicicleta pela via e efetuou disparos contra a vítima, que estava sentada numa mesa na calçada, de costas para a rua.

O local, que estava sem movimento e sob chuva no momento, não ofereceu condições ideais para a perícia, mas projéteis calibre 32 foram recolhidos pela equipe técnica.

Ao ser socorrida e encaminhada à Santa Casa de Caraguatatuba, a vítima informou outro nome, identificando-se como homem, porém usando nome social de mulher, mas não apresentou documentação correspondente.

Posteriormente, foi constatado que o documento de identidade inicialmente fornecido era falsificado, com a fotografia colada sobre a imagem original.

Atuação policial.

A equipe de perícia técnica esteve na adega de Caraguatatuba e recolheu três projéteis calibre 32. Não foram localizados estojos nem testemunhas que pudessem fornecer detalhes do autor dos disparos. O estabelecimento, sem identificação visível, estava fechado, mas câmeras de vigilância da adega e de um açougue vizinho foram identificadas e podem ser utilizadas na investigação.

Apesar de ser vítima de uma tentativa de homicídio, a pessoa foi presa em flagrante por uso de documento falso, configurando o crime previsto no Código Penal. Devido às dúvidas sobre sua verdadeira identidade, a pessoa permanecerá sob escolta policial enquanto estiver hospitalizada e até que possa ser ouvida pela polícia.

A delegacia da área será responsável por apurar os fatos relacionados à tentativa de homicídio, enquanto o uso de documento falso será investigado em paralelo. As câmeras de segurança devem ser requisitadas para esclarecer as circunstâncias do atentado.

O caso segue em andamento, aguardando a evolução do estado de saúde da pessoa internada e a confirmação de sua real identidade.

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