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Unicamp, CNPEM e Ministério negociam uso da protonterapia

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/Unicamp
A parceria, caso concretizada, promete fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias inovadoras
A parceria, caso concretizada, promete fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias inovadoras

Hospital de Clínicas da Unicamp foi palco de uma reunião estratégica, que marcou o início das negociações entre a Unicamp, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e o Ministério da Saúde para estabelecer uma parceria voltada ao uso da protonterapia no tratamento de câncer.

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A protonterapia, que utiliza feixes de prótons para destruir células cancerígenas com mínimo impacto em tecidos saudáveis, é considerada uma das tecnologias mais promissoras na área oncológica. Além disso, o acordo também prevê a produção de insumos para a medicina nuclear, essenciais para o diagnóstico e tratamento de diversas doenças.

Inovação e impacto social

O reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, destacou o potencial da colaboração para fomentar a inovação e beneficiar o sistema público de saúde."Acho que juntos conseguimos formar uma frente forte pela inovação, na qual a saúde seja, talvez, o principal foco. A saúde é a maior área da Unicamp, e sabemos do impacto social que isso poderá ter no nosso país", afirmou Meirelles.

Já o diretor do CNPEM, Antonio José Roque, reforçou o objetivo de desenvolver equipamentos médicos de baixo custo que possam ser utilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), consolidando Campinas como um polo tecnológico na área da saúde. "Eu fico muito feliz com essa parceria porque não faz sentido instituições como o CNPEM e a Unicamp não se alinharem de forma estreita para resolver problemas na área da saúde", disse Roque.

Apoio do Ministério da Saúde

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância da aproximação entre o governo e instituições de ensino e pesquisa."A oncologia requer um modelo de rede. Fazer isso e, ao mesmo tempo, articular o complexo industrial da saúde com tecnologias de ponta é tudo aquilo que o Ministério da Saúde tem proposto", afirmou a ministra.

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