Servidores da Unidade Básica de Saúde 5, no Gama (DF), protestaram na última sexta-feira (13) contra supostos casos de assédio sexual e moral cometidos por um médico da unidade. Entre as acusações, está o relato de uma enfermeira que afirmou ter sido alvo de importunações e agressões físicas.

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Segundo o portal Metrópoles, o profissional, identificado como Octavio Milton Saquicela Siguenza, de 65 anos, atua como médico da família desde 2006. Segundo as denúncias, ele teria levantado a blusa de uma enfermeira sem consentimento e, em outro momento, puxado-a pelo braço de forma brusca. Outra servidora relatou que o médico tentou levar a boca aos seus seios, mas não registrou a denúncia por medo de represálias.

Além disso, há relatos de comentários racistas e pejorativos feitos pelo médico contra pacientes e colegas. A enfermeira que oficializou as acusações disse ter enfrentado uma campanha de difamação e foi transferida para outra unidade após denunciar os abusos.

Ainda segundo o portal, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou que iniciou uma investigação interna e que o médico foi temporariamente realocado para outra unidade enquanto o caso é apurado. O profissional, por sua vez, nega as acusações e alega ser vítima de calúnia.

O processo segue em caráter sigiloso, e a SES reforçou que não tolera nenhuma forma de assédio ou discriminação.