O presidente Yoon Suk Yeol anunciou que pretende revogar a lei marcial na Coreia do Sul após a Assembleia Nacional rejeitar o decreto nesta terça-feira (3). A decisão unânime dos parlamentares levou à retirada pacífica de militares e autoridades policiais que haviam cercado o prédio legislativo.
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Mais cedo, tropas entraram em confronto com manifestantes contrários à medida, que defendiam a manutenção das leis civis. Apesar das tensões, os militares deixaram o local após a votação.
Yoon justificou o decreto da lei marcial afirmando que era necessário "eliminar elementos pró-Coreia do Norte" do país. A Constituição sul-coreana, no entanto, permite que o Parlamento revogue o decreto com maioria simples, como ocorreu com 190 dos 300 congressistas votando contra a medida. O presidente ainda não se manifestou oficialmente sobre o resultado.