Após assistir ao filme sobre a história do ex-deputado federal Rubens Paiva, me dei conta de como somos cercados por golpistas, da capacidade daqueles que amam o poder acima de tudo em trazer um mar de sangue para um país abençoado por Deus e bonito por natureza.
Se Deus é brasileiro por nos ter dado praias e diversas belezas naturais, quem será o demônio que nos deu os golpistas?
É indescritível o sentimento de ódio e dor, assistir que existem brasileiros que ousam flertar com a ditadura de tempos em tempos, nosso carma como sociedade. Se não temos furacão, temos a maldição do autoritarismo, que sempre contou com a condescendência de parte dos brasileiros.
Repudio de forma enojado à trama golpista dessa escória brasileira. Me estarreço com o silêncio daqueles que legitimam a violência policial na periferia: um Estado tirano, que tem licença para matar, desde que não sejam filhos de médicos, o filho da empregada, apenas uma notinha de repúdio; mas, se for o filho da burguesia, merece matérias exaustivamente repetidas, de forma a criar o sentimento de indignação que o verdadeiro cidadão de bem deveria ter, não só com a morte de um estudante de medicina, mas com todas as tentativas de homicídio a céu aberto, com pessoas vivendo até a morte morando as ruas.
A ascensão autoritária, em nome de uma pseudodefesa contra esse tal comunismo, com pitadas de desinformação, acende o alerta daqueles que resistirão às novas investidas autoritárias.
Ditadura nunca mais, mas resistência, sempre!
Devemos nos manter vigilantes, organizados e, a cada dia, mais corajosos em gritar contra essa repugnante prática golpista.
Enquanto houver uma pessoa que defenda o golpe de 64, não teremos descanso. E, se houver novas tentativas de golpe, ainda estaremos aqui, milhões de brasileiros que têm nojo e ódio aos ditadores.