O ex-governador de São Paulo João Doria enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao vice-presidente Geraldo Alckmin, pedindo desculpas por "exageros" e "injustiças" cometidos contra o petista em campanhas passadas. Doria reconheceu que adotou uma postura agressiva em disputas políticas e agora deseja promover a pacificação no país. Em sua fala ao Estadão, ele afirmou que agora é o "João Pacificador", em alusão à imagem de "João Trabalhador" da campanha de 2016, e destacou a importância de superar a polarização entre esquerda e direita.
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Em gestos anteriores de reconciliação, Doria já havia elogiado Lula como "pacificador" e admitido que o apoio a Jair Bolsonaro foi um erro. Também afirmou ter deixado para trás as tensões políticas com Alckmin e Márcio França, reforçando o desejo de união e estabilidade.
Sem filiação partidária desde 2022, Doria, agora empresário à frente do Grupo Lide, tem atuado na promoção do Brasil no exterior, financiando viagens de autoridades brasileiras a eventos internacionais. Ele declarou não ter intenção de retornar à vida pública, mas ressaltou seu compromisso com o desenvolvimento do país por meio de iniciativas empresariais. Doria também elogiou Fernando Haddad, ministro da Fazenda, pela condução econômica e diálogo com o mercado e a sociedade.