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Cosmópolis decreta calamidade hídrica e multa por desperdício

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 1 min
Pixabay
A crise hídrica enfrentada por Cosmópolis em 2024 é uma das mais graves dos últimos 70 anos.
A crise hídrica enfrentada por Cosmópolis em 2024 é uma das mais graves dos últimos 70 anos.

A Prefeitura de Cosmópolis decretou estado de calamidade pública e hídrica por 90 dias devido à prolongada estiagem e ao baixo nível de água na bacia do Ribeirão Pirapitingui, principal fonte de abastecimento da cidade. O decreto, nº 6.257, publicado nesta quinta-feira (17), proíbe o uso de água tratada para fins não essenciais, como lavar calçadas, quintais e veículos, visando à preservação dos recursos hídricos.

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A crise hídrica enfrentada por Cosmópolis em 2024 é uma das mais graves dos últimos 70 anos. A falta de chuvas e o consequente esvaziamento das fontes de captação de água levaram o município a adotar medidas rigorosas para garantir o abastecimento da população. O decreto também institui uma multa de R$ 150 para quem for flagrado desperdiçando água. O valor será duplicado a cada reincidência.

Além disso, a fiscalização ficará a cargo da Guarda Municipal e dos servidores do Departamento de Água e Esgoto (DAE), que terão a responsabilidade de monitorar o uso da água em toda a cidade. Caso um morador seja flagrado desperdiçando água, ele será notificado e orientado sobre as penalidades aplicáveis. Em caso de descumprimento, a multa será lançada diretamente na conta de água do infrator.

Cosmópolis é a primeira cidade da região a decretar calamidade hídrica por causa da estiagem, enquanto outros municípios, como Limeira, Vinhedo e Artur Nogueira, enfrentam racionamento e estado de emergência.

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