A Prefeitura de Campinas confirmou, nesta quinta-feira (10), que a cidade chegou a 77 mortes por dengue em 2024. Na atualização, a Secretaria de Saúde registrou mais seis mortes por dengue. Entre as vítimas mais recentes estão homens e mulheres, entre 57 e 93 anos.

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Com 119.504 mil casos confirmados, a cidade vive sua pior epidemia da doença na história. Apesar das confirmações divulgadas pela prefeitura nesta quinta, as mortes ocorreram entre os dias 21 de abril e 3 de junho.

Em nota, a Secretaria de Saúde lamentou as mortes e se solidarizou com as famílias. Além disso, destacou que casos que têm o óbito como desfecho dependem de fatores como a procura precoce por atendimento, manejo clínico adequado e doenças preexistentes.

Ainda segundo a Secretaria de Saúde, em todas as situações de casos registrados, "medidas preconizadas foram desencadeadas nas regiões onde residiam as pessoas que morreram", como controle de criadouros, busca ativa de pessoas sintomáticas e nebulização para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.

• Homem, 82 anos, com comorbidades. Atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS DIC VI. Ele teve início dos sintomas em 11 de abril e o óbito ocorreu no dia 21 do mesmo mês.
• Homem, 93 anos, com comorbidades. Atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS Tancredo Neves. Ele teve início dos sintomas em 12 de maio e o óbito no dia 21 do mesmo mês.
• Mulher, 86 anos, com comorbidades. Atendida na rede privada e moradora da área de abrangência do CS Capivari. Ela teve início dos sintomas em 19 de abril e o óbito ocorreu em 14 de maio.
• Homem, 71 anos, sem comorbidade. Atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS São Domingos. Ele teve início dos sintomas em 16 de abril e o óbito ocorreu no dia 22 do mesmo mês.
• Mulher, 57 anos, com comorbidades. Não procurou atendimento médico e era moradora da área de abrangência do CS Figueira. Ela teve início dos sintomas em 19 de abril e o óbito ocorreu no dia 24 do mesmo mês.
• Homem, 68 anos, com comorbidades. Atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Pedro Aquino. Ele teve início dos sintomas em 24 de maio e o óbito ocorreu em 3 de junho.