À BASE DE MACONHA

Traficantes que vendiam lubrificante 'Xapa Xana' são presos

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução/PCDF
Dois homens foram presos em flagrante em Anápolis e em Pirenópolis, ambas em Goiás.
Dois homens foram presos em flagrante em Anápolis e em Pirenópolis, ambas em Goiás.

A Operação Aruanda, da Polícia Civil do Distrito Federal, desmantelou, na terça-feira (24), o laboratório que fabricava "medicamentos", alimentos e até mesmo lubrificantes à base de maconha e cogumelos alucinógenos, e os enviava para todo o Brasil. Dois homens foram presos em flagrante em Anápolis e em Pirenópolis, ambas em Goiás.

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Os envolvidos responderão por crimes como exercício ilegal da medicina, curandeirismo, charlatanismo, tráfico de drogas interestadual, associação para o tráfico e disseminação de espécies que possam causar danos ao meio ambiente, podendo pegar até 39 anos de reclusão.

Segundo a PCDF, o grupo, além de prescrever os produtos ilegalmente, realizava anamnese e indicava posologia, praticando curandeirismo e exercendo ilegalmente a medicina.

Atividades criminosas

Os investigados cultivavam maconha e produziam diversos derivados da
planta em um laboratório localizado em Pirenópolis (GO). Um deles era o lubrificante feminino chamado de "Xapa Xana". Além disso, fabricavam e vendiam produtos comestíveis à base de cogumelos alucinógenos e canábis.

Eles anunciavam os produtos sem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), via redes sociais.

A rede criminosa também chegou a prescrever as substâncias para
animais de estimação, enviando drogas para uma médica veterinária do DF.

Entre os produtos vendidos, estavam alimentos como chocolates e brownies contendo drogas. Conforme a Anvisa, o uso dessas substâncias pode arriscar a vida e trazer sérios danos à saúde.

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