PROBLEMA SÉRIO

Taubaté: Prefeitura, Sabesp e Comgás brigam sobre casas afundando

Por Leandro Vaz | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Casas rachadas em Taubaté
Casas rachadas em Taubaté

Após a denúncia de moradores sobre o impasse nas casas que seguem afundando na avenida Antônio de Queiroz Filho, no Independência, em Taubaté, OVALE questionou os três órgãos envolvidos na questão. Prefeitura de Taubaté, Sabesp e Comgás. Nenhum assumiu o problema que segue incomodando os proprietários de oito casas, além da avenida que vem apresentando amplas rachaduras.

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Segundo a Prefeitura, os imóveis seguem interditados e é aguardado resultado de estudos para saber o que houve. Mas afirmou que não tubulações do município que possam causar o problema. “Logo no início das apurações, foi constatada a existência de adutoras de grande porte da Sabesp e da Comgás, que foram desativadas, e que não há tubulações de grande porte da Prefeitura, como tubos Armcos ou manilhas de concreto, apenas tubulações de drenagem de pequeno porte, devido às minas canalizadas”, disse em nota.

Segundo a nota, Sabesp e Comgás mantém sob os imóveis grandes adutoras. As duas empresas negam que os problemas são causados por elas. “A Comgás informa que realizou todas as ações preventivas na Av. Antônio Queiroz Filho, no bairro Jardim Independência, em Taubaté (SP), com o objetivo de mitigar quaisquer danos que a erosão ocorrida no local possa causar na rede de distribuição da empresa. Vale lembrar que a erosão e as rachaduras nas casas interditadas no endereço não têm relação com os dutos da Companhia. A Comgás está acompanhando o caso para prestar todo o apoio necessário e está à disposição dos órgãos competentes”, disse em nota.

A Sabesp também se posicionou por nota. “A Sabesp informa que foram feitas diversas vistorias no local que não apontaram relação entre as operações de suas redes de água e esgoto com os problemas nos imóveis. Uma análise feita pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) mostra que a movimentação de solo na avenida Antônio de Queiroz está ocorrendo mesmo com as redes de água da Companhia desativadas desde o final de janeiro. Além disso, filmagens internas da tubulação constataram a integridade da rede e do coletor-tronco. A Sabesp está monitorando a situação e permanece à disposição”, disse a companhia.

Sem saber o que fazer, os moradores passaram a cobrar das autoridades respostas sobre o ocorrido.

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