SAÚDE DA FAMÍLIA

Saud encerrará mandato sem cumprir promessa de ampliação do ESF

Por Julio Codazzi | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/PMT
Promessa previa 49 novas equipes, mas apenas 3 foram criadas
Promessa previa 49 novas equipes, mas apenas 3 foram criadas

O prefeito de Taubaté, José Saud (PP), irá encerrar seu mandato em dezembro desse ano sem cumprir a promessa feita na campanha de 2020 sobre a ampliação de equipes de ESF (Estratégia de Saúde da Família).

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Na eleição municipal passada, Saud prometeu aumentar para 80 o número de equipes do ESF, "com mais médicos nos bairros, o que previne doenças". No entanto, após quase 44 meses de mandato, o número de equipes foi ampliado apenas de 31 para 34.

Cada equipe é composta por um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e de quatro a cinco agentes comunitários de saúde.

Versões.

Desde o início do mandato, o governo Saud tem dado respostas diferentes sobre o cumprimento da promessa feita na campanha de 2020.

No fim de 2021, por exemplo, a Secretaria de Saúde afirmou que, em janeiro daquele ano, solicitou a criação de mais 10 equipes de ESF, o que teria sido aprovado pelo Ministério da Saúde em julho. Na época, a informação foi de que a ampliação seria concluída até março de 2022, o que não aconteceu.

No fim de 2022, a secretaria afirmou que a ampliação dependeria do orçamento destinado ao setor e do planejamento anual da saúde.

Agora, a secretaria alegou que uma das dificuldades está na contratação de médicos para o programa. A pasta afirmou ter realizado dois concursos, sendo que no primeiro, em 2021, "sete candidatos foram aprovados, todos foram convocados, mas somente um tomou posse e iniciou as atividades", e no segundo, em 2023, "seis candidatos foram aprovados, quatro foram convocados, dois tomaram posse e iniciaram as atividades, mas um deles solicitou exoneração".

A pasta explicou que "as equipes de ESF ampliadas foram contempladas por médicos do Programa Mais Médicos", do governo federal. "Há uma grande dificuldade na contratação de médicos, seja por meio do programa ou por concurso público, visto que os médicos aprovados e chamados podem aceitar ou não o trabalho, o que impossibilitou alcançar os números informados, além da necessidade de contratação de mais profissionais para compor o quadro das equipes, como agentes comunitários, técnicos de enfermagem, entre outros".

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