AMÉRICA LATINA

Raiva no trabalho: brasileiros em 4º lugar em ranking

Por Da Redação |
| Tempo de leitura: 2 min
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Comum em situações de estresse no ambiente de trabalho, a raiva facilmente ultrapassa barreiras mentais
Comum em situações de estresse no ambiente de trabalho, a raiva facilmente ultrapassa barreiras mentais

O relatório "State of the global workplace", da empresa Gallup, aponta que os brasileiros ocupam o 4º lugar no ranking de sentimento de raiva no trabalho na América Latina.

Comum em situações de estresse no ambiente de trabalho, a raiva facilmente ultrapassa barreiras e reflete nas relações familiares - e pode levar ao burnout.

Para não chegar a esse ponto é preciso gerenciar as emoções de forma adaptativa, seja na família ou nos negócio, avalia o especialista em neurociência Carlos Aldan de Araújo, autor do livro "Prospere com Inteligência Emocional no Mundo em Desordem".

Na publicação, o neurocientista oferece ferramentas práticas para alavancar a resiliência emocional e vencer a raiva e outros sentimentos nocivos ao ambiente de trabalho.

"É preciso fortalecer vínculos autênticos, evitando relações tóxicas, e florescer com sabedoria, mesmo em um mundo caótico e repleto de desafios, mas com possibilidades transformadoras", cita.

O relatório feito pela State of the Global Workplace, da Gallup, mostrou também que seis em cada dez pessoas estão emocionalmente desligadas do trabalho. Estes 60% estariam apenas sentados em suas cadeiras, esperando a hora passar, fazendo o mínimo esforço e psicologicamente desconectado com o emprego. A pesquisa ouviu 122 mil pessoas em 160 países.

Mas o que leva as pessoas à desmotivação? Quais medidas as empresas devem adotar para motivar seus colaboradores? A neuropsicóloga Marcela Bianca responde: "Existem questões como a falta de reconhecimento da empresa, a falta de desafios ou de engajamento da equipe, a falta de oportunidade de crescimento, o excesso de pressão, um ambiente de trabalho tóxico e a falta de equilíbrio, tanto da vida pessoal quanto profissional. Ou seja, o pessoal pode estar interferindo no trabalho ou vice-versa", explicou.

Para Marcela Bianca, outro ponto que deve ser levado em conta é a tecnologia, porque as pessoas estão muito ligadas às redes sociais, e acabam fazendo comparações desnecessárias, o que afetar a vida pessoal e profissional.

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