Pelo menos no primeiro trimestre deste ano não dá para reclamar da arrecadação federal de impostos, já que também neste mês de março, descontada a inflação, cresceu sobre o mesmo período de 2023 7,22%, alcançando um total R$ 190,6 bilhões. Já sobre o último mês de fevereiro, que teve alta de 12,27%, cresceu apenas 2,03%. E no acumulado do trimestre, a arrecadação federal ficou em R$ 657,769 bilhões, 8,36% a mais que o mesmo período de 2023. Porém, melhor resultado desde a série histórica de 1995. Surpreende também que o novo imposto vigente desde dezembro de 2023, sobre estoque de fundos exclusivos, arrecadou neste período quase R$ 15 bilhões (de janeiro a março R$ 11,320 bi). A questão é: com a economia em fase de desaceleração, esse governo gastador e criador de muitas crises, a arrecadação vai continuar crescendo? Se coexistir prudência no Planalto, o melhor seria segurar despesas, dar um sinal ao mercado que doravante será parceiro do equilíbrio fiscal e recuperar a confiança dos investidores e afim de alavancar o crescimento econômico. Caso contrário, vamos continuar na mesmice dos PIBs medíocres.