Os esforços no combate à dengue em São José dos Campos têm razão de existir. A cidade tem vivido um abril de casos recordes e lotação na rede pública e privadas. Relatos de longas esperas têm preocupado. OVALE acompanhou uma tarde no Hospital de Clínicas Sul. Havia relatos de demora na casa das sete horas para diagnóstico.

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Segundo a secretária de Saúde de São José, Margarete Correia, os casos são altos e hoje representam 22% de todos os atendimentos em prontos-socorros da cidade. Até a noite desta terça-feira (23) eram 32.417 casos confirmados, com 18 mortes confirmadas.

Se no pronto-atendimento o inchaço tem incomodado profissionais que trabalham nas unidades, e também os pacientes, os hospitais têm sentido os reflexos crescentes da doença. Segundo dados exclusivos obtidos pela reportagem, são 159 pessoas internadas em UTIs e nas enfermarias da cidade.

De acordo com os dados, as complicações da dengue deixaram 23 pessoas nas unidades de terapias intensivas dos hospitais particulares. 11 estão no Hospital Municipal da Vila Industrial. Além disso, há 125 pessoas nas enfermarias, sendo 88 na rede privada e 37 na pública.

Para tentar auxiliar e deixar o Hospital Municipal menos cheio, a Prefeitura reabriu na última segunda-feira (22), o Hospital de Retaguarda, com 47 leitos para internações.