Nos 11 municípios da sub-região de Guaratinguetá, incluindo Cruzeiro, Lorena e Potim, a taxa passou de 16,92 vítimas de homicídio por 100 mil em 2001 para 25,80 no ano passado, um crescimento de 52,50% em 23 anos.

No mesmo período de comparação, as cidades da sub-região de São José dos Campos, que inclui Jacareí, Taubaté e Pindamonhangaba, reduziram a taxa de 30,54 para 8,95, uma queda de 70,68% nestas duas décadas.

Em números absolutos, a sub-região de São José era responsável por 70,85% dos homicídios do Vale em 2001 – 384 vítimas em um total de 542 – e caiu para 44,94% em 2023, com 142 dentre 316 assassinados.

O Vale Histórico fez o caminho inverso e passou de 11,81% dos homicídios em 2001 (64 mortes) para 33,23% no ano passado, com 105 assassinatos – o percentual de participação quase triplicou.

As quatro cidades do Litoral Norte também conseguiram reduzir a taxa de vítimas de homicídio por 100 mil em 23 anos, caindo de 35,15 em 2001 para 16,84 em 2023, uma diminuição de 52%.

O Litoral Norte tinha 15,13% dos homicídios no início da série histórica da SSP, ou 82 mortes, e subiu para 18,35% em 2023, com 58 óbitos.

O ano começou com a sub-região de Guaratinguetá registrando 19 mortes em um total de 54 do Vale, o que representa 35,19% dos óbitos violentos do primeiro bimestre. Já a sub-região de São José anotou 26 mortes (48,15%). O Litoral Norte teve oito vítimas de homicídio no primeiro bimestre de 2024, 14,81% do total do Vale.