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Moraes volta a defender regulamentação das redes sociais

Por André Richter | da Agência Brasil
| Tempo de leitura: 1 min
Antônio Augusto/Secom/TSE
Ministro diz que milícias digitais atuam para desacreditar Judiciário
Ministro diz que milícias digitais atuam para desacreditar Judiciário

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes voltou a defender, nesta segunda-feira (26), a regulamentação das redes sociais. O ministro participou da aula de recepção aos calouros da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Na palestra, Alexandre de Moraes afirmou que milicias digitais atuam para desacreditar o Judiciário e as eleições.

"Não podemos cair nesse discurso fácil de que regulamentar as redes sociais é ser contra a liberdade de expressão. Isso é um discurso mentiroso e que pretende propagar e continuar propagando discurso de ódio. O que não pode no mundo real, não pode no mundo virtual", afirmou.

Moraes também acrescentou que as redes sociais são "terra sem lei". "Não podemos nos enganar. Não podemos baixar a guarda. Não podemos dar uma de Bambam contra Popó, que durou 36 segundos. Temos que ficar alertas e fortalecer a democracia e as instituições. Regulamentar o que precisa ser regulamentado", completou.

Moraes é relator do inquérito que apura a atuação de milicias digitais durante o governo de Jair Bolsonaro e das principais investigações contra o ex-presidente, como o caso das joias sauditas, suposta fraude de cartões de vacina e os processos sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.

Comentários

1 Comentários

  • Tati 27/02/2024
    Difícil será saber o que é verdade e mentira, sendo que ambos são criações do imaginário do homem, segundo nossa vã filosofia... só pesquisar... Porém, com essa dicotomia que tem existido sobre as coisas, percebo muita gente tentando derrubar leis se elas os impendem de algo e isso, é o pensamento capitalista/ globalista! O maior problema é ficarmos totalmente desprovidos de leis que tem o dever de nos proteger e proteger o nosso país. A liberdade que alguns querem, chega a ser, libertinagem...