MASCOTE

PM adota vira-lata caramelo, o batiza de Cabo Oliveira e cão faz sucesso nas redes

'Cabo Oliveira' surgiu no 17° Batalhão da PM (Ilha do Governador), no RJ, há alguns anos. Magro, abatido e extremamente agressivo, o típico comportamento de um cão abandonado.

Por Maurício Businari | 10/10/2022 | Tempo de leitura: 2 min
da Folhapress

Divulgação/PMRJ

A vida do vira-lata caramelo mudou da noite para o dia após ser adotado por um cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro
A vida do vira-lata caramelo mudou da noite para o dia após ser adotado por um cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro

A vida de um vira-lata caramelo mudou da noite para o dia após ser adotado por um cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Antes, um cão abandonado e desconhecido. Agora, ele passou a ser acompanhado e admirado nas redes sociais. No Instagram, "cabo Oliveira" ultrapassou os 100 mil seguidores, atraindo de crianças a idosos, de todas as partes do Brasil.

O cãozinho surgiu no 17° Batalhão da PM (Ilha do Governador), no Rio de Janeiro, há alguns anos. Magro, abatido e extremamente agressivo, o típico comportamento de um cão abandonado. Mas o cabo Cristiano, seu tutor, tinha planos de acalmar o animal e mostrar que, nas dependências da corporação, ele estaria seguro.

"Ele começou a andar atrás de mim. Nos dias de calor, ele ficava na sala comigo, aproveitando o ar-condicionado. Quando eu ia para a viatura, ele ia atrás de mim. Era um colega mesmo. Um dia tirei uma foto dele com a parte de cima do uniforme e todo mundo gostou".

Depois, para melhorar a vestimenta, Cristiano investiu num par de óculos escuros especiais, criado para cachorros. O militar pegou também emprestado uma arma de brinquedo que era do irmão, quando pequeno. Em um site de compras na internet, encomendou colete e outros apetrechos para "incrementar" o visual do cãozinho.

As fotos feitas por Cristiano com o celular vão para o Instagram onde, segundo ele, as pessoas pedem por imagens do cãozinho com uma frequência cada vez maior. Se ele fica alguns dias sem postar, as pessoas cobram.

Os posts, que já possuem milhares de interações, mostram "cabo Oliveira" em diversas situações cotidianas da corporação. Ele pode ser visto fazendo rondas na viatura, sentado junto ao computador no escritório, conferindo a documentação das pessoas e até operando um caixa eletrônico para receber o seu "salário do mês".

Mas Cristiano avisa que ele não participa efetivamente das operações. "Ele fica lá no batalhão, é o nosso mascote. Mas nas redes, ele vira o 'cabo Oliveira'", afirma.

Andando de moto
Se tem uma atividade que "cabo Oliveira" gosta de fazer é andar de moto. Cristiano produziu vários vídeos da mascote sobre duas rodas. O cãozinho aprendeu a se comportar sobre o veículo com o tutor, que, para segurança do animal, prende a guia na mochila. Ele então se senta à frente de Cristiano e coloca as patinhas no tanque. Como proteção, o cão veste um capacete especial.

Com o sucesso de sua incursão nas redes, a rotina de Cristiano também mudou. Do setor de estratégia da polícia, agora ele faz parte do time das redes sociais. Mas o conteúdo do Oliveira, explica o militar, é criado nos dias de folga e fins de semana, quando "cabo Oliveira" é levado para o batalhão para fazer as fotos e vídeos.

Na opinião do policial, a presença do cãozinho muda a "vibe" dos ambientes por onde ele passa e ainda trouxe uma imagem positiva para a corporação. "Todos querem tirar fotos com ele. Todo mundo acaba sorrindo".

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